Olá. Tenho uma filhota com 6 meses e já não amamento. Durante a minha gravidez senti que o meu apetite sexual estava no seu auge. No entanto, após o parto eu até deixei de pensar nisso! Se não fosse pela insistência do meu marido acho que não teria tido uma única relação sexual desde que a bebe nasceu! Ás vezes penso que isso acontece pelo facto de eu ter engordado 25kg… mas esse pensamento não me dá vontade de emagrecer. É como se sentisse que simplesmente não preciso de sexo! Pode me ajudar?
Quando um bebé nasce é normal que a mãe esteja totalmente centrada em cuidar da criança, canalizando todo o investimento afectivo para esta. Presumindo que esta é a sua primeira filha, este tipo de preocupações são ainda redobradas. Na verdade há pouco espaço para os outros, nomeadamente para o marido e pouca consciência de algumas necessidades que entretanto passaram para segundo plano como as relações sexuais. O parto pode também originar alterações hormonais e neuronais que afectam o desejo, embora estes sistemas tendam com o decorrer do tempo a voltar à normalidade. O facto de ter engordado com a gravidez pode criar problemas de imagem e diminuir a auto-estima, sentindo-se menos desejável e logo menos predisposta a ser desejada.
Será importante avaliar qual o impacto do surgimento deste bebé na dinâmica do casal, se existem questões na relação, ou individualmente, anteriores ao nascimento, que não foram resolvidas ou mesmo abordadas e que poderão ter sido despoletadas pelo aparecimento de mais um elemento na dinâmica familiar. Também convinha fazer exames médicos para avaliar algum tipo de alteração hormonal.
Por último seria necessário saber se para além de não ter vontade de sexo existem outros sintomas como ansiedade, tristeza, alterações do sono ou do apetite etc. que acompanham a falta de desejo. A estimulação e esforço exigidos na preparação do parto e posteriormente no cuidar da criança conduzem a um desgaste grande na mãe e à necessidade de um tempo de recuperação até atingir de novo o equilíbrio desejável. É conhecido como a mulher pode ficar mesmo deprimida como reacção ao esforço realizado.
Ao ler a sua questão pareceu-me que o bebé veio preenche-la de uma forma que parece substituir a própria necessidade sexual. Durante o período de amamentação, a intimidade com o bebé e mesmo o acto de sucção do peito constituem uma experiência muito gratificante para a mãe do ponto de vista físico e psicológico. Quando o período de amamentação termina e é expectável um retorno à vida normal do casal, a mulher pode sentir a nível inconsciente que está a trair o bebé, o que se pode traduzir numa reacção depressiva e ou diminuição do desejo pelo companheiro. Nesta perspectiva, a manutenção do peso seria a forma inconsciente de reduzir o desejo pelo seu marido e assim não trair o bebé.
Como já passaram 6 meses convêm retomar a atenção a si própria e ao seu companheiro para que a relação recupere a vitalidade inicial. Para isso poderá recriar as condições que inicialmente suscitavam o desejo no casal e planear outras que lhe pareçam adequadas para a situação actual como cuidar da sua imagem, sentir-se mais atraente, planear um tempo para desfrutar a relação a sós com o seu companheiro. Se os sintomas permanecerem deverá consultar um terapeuta para a ajudar neste processo.
Nunca tive muito apetite sexual. Por e simplesmente não sinto vontade nem necessidade. Depois de ter o meu filho que tem 18 mesinhos, piorou ainda mais, ou seja nem penso nisso e muito menos tenho vontade. Antes de ter o meu filho pedi ajuda medica, passaram uns comprimidos que me faziam um efeito contrario, muito sono. Mas disseram-me que poderia ser psicologico. Eu não concordo, porque tive sempre problemas hormonais, muito acne, etc. O que poderei fazer para poder mudar tudo isto? Podem-se fazer alguns exames? Alguma terapia? Tou saturada de não ter vontade e tentar explicar isso ao meu companheiro.
Cara Maria, para além das explicações e recomendações do artigo, deverá efectivamente recorrer à psicoterapia se deseja resolver o seu problema de falta de desejo. Pelo o que descreve, a falta de desejo é anterior ao nascimento do seu filho, o que indicia outros factores que estarão na sua origem que necessitam de ser identificados para que se possa estabelecer um plano de tratamento.
tenho uma filha de 8meses e nenhuma vontade de fazer amor nem me lembro e embora saiba que faz falta na vida dum casal nao tenho vontade nenhuma…nao sei se pelo nascimento da bebe se por a minha mae ter falecido apos o nascimento da minha bebe,se por me ter sentido um pouco pressionada a ter relaçoes porque o meu marido tem muita vontade mas eu nenhuma….pode ajudar-me?
Parece que tem havido uma conjugação de factores que têm dificultado o regresso duma vida sexual normal na relação. A pressão para ter sexo nunca é recomendável porque muitas vezes funciona de forma inversa levando a pessoa a comportamentos evitativos ou mesmo a inibir o desejo como forma de responder a esta pressão. Durante os períodos de luto, a pessoa tem pouca disponibilidade mental e ânimo para ter relações sexuais, precisando de alguma tranquilidade e espaço mental para poder processar o luto e os sentimentos inerentes a este. Não obstante, a Marisa poderá identificar algumas situações ou condições que possam ajudá-la a ter desejo e discutir o assunto com o seu marido. Se por um lado é importante que ele respeite as suas necessidades em termos emocionais também é vantajoso que o seu marido sinta empatia da sua parte pelas necessidades sexuais deste e que os dois procurem em conjunto soluções para a recuperação da vida sexual do casal. Esta sintonia entre ambos poderá aproximar o casal e facilitar o ressurgimento do desejo em si.
ola, tenho uma filha c 20 messes, tive uma gravides dificil 2 abortos antes e 2 ameaças d aborto da minha filha por isso nao podia nem tinha vontade de ter sexo. mas depois dela nascer ficou pior pois nao tenho vontade e quando tento fazer o meu marido tem dificuldade em penetrar, pois eu fico muito seca, por vezes tenho muita vontade e mesmo assim nAo consegue, sera que me pode ajudar. ja falei com a medica ela diz que e normal, mas nao penso ser normal. alem de nos causar chatises, pois o meu marido diz que estou ali por fazor. por favor o que posso fazer.
Cara Andreia em relação à lubrificação poderá recorrer a um lubrificante para a auxiliar na penetração podendo adquiri-lo numa farmácia ou numa sex-shop. Poderá pedir à sua médica a prescrição dum produto adequado ou pedir uma recomendação nos locais referidos. Se já voltou a ter desejo como seria expectável, o problema da lubrificação é bastante simples de resolver com a compra do lubrificante. Eventualmente o seu marido deverá sentir-se resentido pela sua indisponibilidade para relações sexuais que perdurou durante um período considerável e também poderá ter ciúmes ou inveja relativamente à atenção que naturalmente tem dado ao bébe, o que é frequente acontecer. Como refiro no artigo deverá investir de novo na relação planeando actividades para estimular a intimidade no casal como um jantar romantico, um fim de semana fora ou quaisquer outro tipo de actividades no exterior que sejam prazerosas para ambos. Para a recuperação da vida sexual do casal convêm relembrar o que funcionava para ambos antes da gravidez e investir nos preliminares para estimular o desejo e até a recuperação da lubrificação natural que poderá estar afectada pelas mudanças hormonais e pelas mudanças na dinâmica da relação.
Bem encontro-me numa situação similar, eu e a minha mulher fomos pais recentemente (19 meses) e ela alem de não ter interesse sexual, não tem interesse em mim como marido. Tenta fazer a vida dela, cada vez mais, de uma forma independente. Questionei-a varias vezes para se não quer continuar a nossa relação mas ela afirma que não me quer perder. Por outro lado não saberia onde recorrer a ajuda conjugal nem como a convençer a irmos a uma consulta. O que devo fazer, ignora todo este comportamento por parte dela como ela pede?
Caro Manuel, parece-me que a sua mulher não está a conseguir comunicar consigo as dificuldades que sente na relação o que o deixa numa posição de vulnerabilidade uma vez que as suas necessidades na relação não estão a ser atendidas. Poderão ser várias as razões que poderão estar na origem deste comportamento, quer de ordem individual quer da própria dinâmica da relação antes e depois do nascimento do bébe. Se a sua mulher não está disposta a participar numa terapia de casal para poder discutir abertamente as dificuldades surgidas, você deverá fazê-lo a título individual para poder tomar consciência sobre as opções que existem para si e para o casal e assim levar a sua mulher duma forma voluntária ou involuntária a ter de encarar os problemas consigo.
boa noite assim como a mae que anteriormente escreveu eu tenho passado pelo mesmo problema,ou seja eu tenho um filho com 1ano e desde o seu nascimento que não tenho vontade nem desejo sexual durante os 6meses apos o parto foi-me impossivel ter relações devido as dores que sentia no acto de penetração apos esses 6meses consegui com ajuda de lubrificantes obter o acto sexual mas sempre com falta de vontade e com dores que por vezes nao premitem a penetração, e quando ha penetração é a base de lubrificante e com muita paciencia do meu esposo pois sinto que a minha vagina tem dificuldade a “dilatar” e a permitir a penetração. queria saber o porque e o que devo fazer. obrigado.
Cara Catia, parece-me que o seu problema tem contornos mais complicados porque aparentemente desenvolveu o que se chama vaginismo que consiste na contracção involuntária recorrente ou persistente dos musculos perienais que envolvem o terço externo da vagina quando se tenta a penetração vaginal. Trata-se normalmente dum probema do foro psicológico podendo no entanto ter sido causado por por problemas fisiológicos como uma infecção vaginal ou endometriose. Se já consultou o seu ginecologista deverá consultar um terapeuta sexual ou um psicoterapeuta que possa fazer uma avaliação e um plano de tratamento adequados.
Identifico-me com todas estas situações,tenho um filho com 19 meses e passo imenso tempo sem ter relações sexuais com a minha esposa.Ela esta sempre a dizer que anda cansada,mas penso que não tem vontade de fazer amor comigo,antes do parto isso não acontecia,já tentei conversar com ela mas sem resultados…
tenho uma filha de 3meses, sempre fui muito ativa.Mas de uns meses pra cá venho sentindo como se o sexo não fizesse mais falta………alem de me sentir gorda, feia,não desejada.o que faço para melhorar isso?
Cara Pamela, para além das recomendações e explicações do artigo que penso poderem aplicar-se de forma similar ao seu caso, seria também importante saber se a falta de desejo é sentida só por si ou também estará a sentir-se menos desejada pelo seu companheiro? Na primeira hipótese poderá cuidar de si no sentido de sentir-se mais satisfeita e confortável com a sua imagem. Embora uma auto-imagem positiva contribua para melhorar a auto-estima e assim a pessoa sentir-se mais atraente, a relação sexual no contexto da relação não passa necessáriamente pelos atributos físicos mas sim pela intimidade e significado afectivo que uma pessoa constitui para a outra. O que nos remete para a segunda hipótese em que teriamos de saber como está a intimidade do casal, de que forma o seu companheiro está a reagir à presença do bebé, às suas mudanças físicas e psicológicas, como é que as necessidades de ambos estão a ser atendidas na relação ou se o casal dialoga sobre as mudanças ocorridas, só para dar alguns exemplos de aspectos que podem melhorar a intimidade e desde logo facilitar a relação sexual. Por outro lado , quando existe falta de desejo é importante estimular os aspectos eróticos da relação, ou seja criar as condições que podem despoletar o desejo tais como planear um tempo para o casal desfrutar da companhia um do outro, tomarem um banho juntos, fazerem uma massagem um ao outro, organizar um jantar romântico ou um fim de semana fora de casa (veja o artigo sobre a falta de desejo).
Caro amigo Rui.
Eu tenho uma duvida, quero um esclarecimento…
o meu filho esta com 2 meses, sera que poso ter relaçoes sexual com a minha
esposa…
O filho nao tera problema…
nao corremos o risco de uma gravidez indesejavel…
OBRIGADO.
Caro Paulo, numa gravidez normal não existem quaisquer impedimentos para que o casal possa continuar a ter uma vida sexual normal. Pelo contrário é importante a mulher continuar a sentir-se desejada, apesar das alterações físicas e sentir a proximidade do marido, o que irá reforçar a vinculação do casal, o compromisso e a aceitação do bebé. Estudos recentes apontam mesmo vantagens para as crianças que nascem de casais que mantiveram uma sexualidade activa durante o período de gestação. Nos ultimos meses da gravidez o casal deverá ser criativo na procura de posições e práticas que não ponham em risco o bebé. Por exemplo as posições de penetração de lado, ou o homem de frente e a mulher com as pernas levantadas e ainda a mulher de gatas e o homem penetrando-a por detrás. Estas posições evitam a pressão sobre o abdómen, são confortáveis para a mulher e não acarretam riscos para o bebé. Se estivermos perante uma gravidez de risco deverá consultar o médico ou ginecologista sobre as limitações necessárias.
Boa Tarde Sr. Ferreira Nunes,
Sou mãe há quase 3 anos e ja passei por varios problemas a nível sexual, falta de vontade de ter relações, consequentemente,julgo eu, não tinha lubrificação e doia-me. Tive depressao pós-parto,emagrici mt e ainda nao recuperei o meu peso anterior. Mas com o tempo e força de vontade os problemas sexuais passaram, excepto uma coisa: tenho a certeza que fiquei muito larga apos o meu parto normal sem epidural.agora quando tenho relaçoes,tenho lubrificaçao normal mas nao tenho dificuldade em sentir o meu parceiro e ele tem dificuldades tb em ter prazer. È um caso que me está a deixar muito em baixo uma vez que dou muito valor ás relaçoes e acho que ajuda bastante o casal. Por favor,quero saber urgentemente se possivel, se há operaçoes para apertar a vagina.
Com os maiores cumprimentos,
Susana Nunes
Cara Susana, desculpe ter demorado tanto a responder, de facto há operações para reduzir os lábios da vagina, mas essa será uma questão a colocar a um médico cirugião plástico ou ginecologista para que possa discutir a necessidade da operação e as vantagens e desvantagens no seu caso particular. Existem tratamentos alternativos para fortalecer os músculos da vagina através de exercícios vários, bastante simples, cuja aprendizagem convém ser feita com um médico ou terapeuta sexual.
Tenho uma bebê de 4 meses e como muitos citaram aqui no site realmente existe a diminuição do desejo sexual, achei um pouco estranho, mas me esforcei para não me render a isso, acho que no meu caso, não é que tenha ocorrido uma diminuição do desejo, talvez seja o fato de por mais que eu queira me ”relacionar” com meu companheiro existe a questão da lubrificação que não funciona, então é isso que me ”trava”,não me sinto bem com essa situação, mas minha sorte é que converso bastante com meu marido, e ele entende algumas atitudes minhas. Resolvi nosso probleminha comprando um lubrificante e conhecendo o sexy shop, ele achou um pouco estranho esse negócio de a esposa dele ir nesses lugares, mas ele adorou as coisas que trouxe de lá(cremes e gel).. mesmo tendo resolvido temporariamente meu problema de lubrificação, eu não me sinto completamente satisfeita com o fato de eu nãpo conseguir a lubrificação que eu tinha antes. QUERIA SABER SE REALMENTE VOLTA AO NORMAL A LUBRIFICAÇÃO E QUAL O TEMPO APROXIMADO PARA QUE ISSO ACONTEÇA, E SE TEM ALGO A VER COM A AMAMENTAÇÃO. Gostaria muito que respondesse a minha pergunta. Obrigada e um abraço a toodos deste site. ADOREI!
Cara Daniela, durante o período da amamentação é normal a mulher perder a lubrificação vaginal ou pelo menos diminuir como consequência da estimulação da produção da hormona prolactina necessária à amamentação. O tempo de recuperação é variável e está associado tanto à recuperação do equilíbrio hormonal como também a factores psicológicos, tais como a alteração da dinâmica do casal com a chegada do bebé, a proximidade com o parceiro, o desejo de ambos, níveis de stress, estabilidade emocional etc
boa noite o meu caso é um pouco igual ao de todos.
eu tenho uma filha de quase 5anos antes de a ter eu adorava
sexo tinha uma vida ativa ou melhor muito ativa mesmo, mas
depois dela nascer o meu apetite sexual desapareceu por completo
nao penso em sexo nem um minuto.
o meu marido nao compreende e isso esta a acabar com o nosso
casamento tenta forçar as relaçoes sexuais mas nunca da resoltado
posso dizer k e mesmo pior ainda. eu tenho hpv estou a ser seguida num ginecologista mas para ja nada adiantou.
eu tive uma gravidez muito complicada e muito sozinha pois meu marido nao aceitava a gravidez nem a familia dele. depois disso tudo de ela ter nascido ate nojo ganhei dele´nem um beijo lhe conseguia dar direito
ja tentei o trair para ver se era mesmo dele k tinha nojo mas nao. sinto isso
em olhar para todos talvez pela revolta de ele nao aceitar a gravidez. tenho 27anos e sinto me muito mal assim por favor me ajude
Cara Sofia, parece-me que as expectativas que o seu marido tinha sobre a relação eram claramente diferentes das suas já antes de engravidar. Poderemos questionar porque é que a gravidez foi indesejada para ele e desejada para si, terá sido uma diferença de opções ou o seu marido não estava preparado para assumir o compromisso imposto pela vinda do bebé. O que é óbvio é que a vinda da bebé afastou o casal, tendo um impacto negativo sobre o seu desejo. Parece-me que a rejeição do bebé foi intuída por si como uma rejeição de si própria e até da relação e do afecto que sentia pelo seu marido. Talvez convenha separar as àguas, e falarem abertamente sobre o assunto. A Sofia precisa de ser esclarecida sobre qual o tipo de relação que o seu marido pretende ter consigo e com a vossa filha, são dois aspectos distintos embora interligados, especialmente para si mas não necessáriamente para ele. Pode ser que o seu marido não a quisesse partilhar com mais ninguém e tenha ficado com ciúmes com a vinda da bebé. Neste momento a Sofia está muito fragilizada, sem desejo e com um problema de saúde preocupante que requer cuidados e apoio do seu companheiro. Forçar as relações sexuais nesta situação é inaceitável e abusivo e só irá reforçar negativamente a sua falta de desejo. Parece-me que você deseja ser compreendida/amada mas tem assumido estratégias conscientes ou inconscientes que afastam o seu marido que por sua vez também tem tido um tipo de respostas inapropriadas e demasiado agressivas para as situações. Convêm esclarecerem o que pretendem da relação e um do outro e como podem agir para ir ao encontro das vossas necessidades e da vossa filha.
A minha mulher teve o bébé há um mês e gostaria de saber se perigoso fazer sexo.Por outra ela ainda não está a mesntruar será está exposto a uma outra gravidez se fazermos sexo sem preservativo?
Sim convém usar o preservativo porque a sua mulher apesar de ainda não ter mestruado pode estar no período da ovulação e poderá assim engravidar. A sua mulher também poderá consultar o ginecologista se quiser tomar a chamada pílula da amamentação, uma pílula apropriada para tomar durante o período pós-parto.
Boa noite Dr.
Quis so agradecer a sua atenção e ajuda.
Tudo de bom para si.
Com os maiores cumprimentos,
Susana Nunes.
Boa tarde,
Antes de ter a minha filha tinha desejo sexual, neste momento a minha filha ten 3 anos e ainda não tenho desejo sexual. No ínicio pensei ter a ver com o pouco tempo que tinha, pois a minha vida alterou muito com a chegada do bébé, no entanto hoje mais estabilizada e organizada, não percebo o motivo de continuar sem desejo sexual. Por favor digam-me o que devo fazer para recuperar o desejo anterior, pois eu e o meu marido estamos a dar em doidos, já falei com a minha ginecologista e ela disse que seria normal, mas eu continuo achar que não, pois já passou demasiado tempo.
Realmente já passou muito tempo desde o nascimento da sua filha para que continue a não ter desejo. Não havendo problemas a nível hormonal a falta de desejo será derivada de factores psicológicos. Uma vez que não tenho mais elementos sobre o seu caso, a única coisa que lhe posso aconselhar é recorrer a um terapeuta para poder fazer uma avaliação da situação, pois tudo indica que necessitará de fazer terapia para a resolução do seu problema.
fui mãe há já quase dois meses, de cesariana. Começei a tomar a pílula há uma semana e não estou a amamentar. ´Como ainda não mesntruei e só começei agora a tomar a pílula e não quero mais nenhuma gravidez,é seguro o uso da pilula e do preservativo?
O recurso à pílula à partida será suficiente mas pode sempre usar o preservativo como reforço preventivo para não engravidar.
Gostaria de saber quais são as consequências de ter relações sexuais após 13 dias de parida. Tive um parto cesário e depois de 2 dias de ter tirado os pontos, tive relações com meu marido. A vontade de tal aumentou e agora estou com medo de fazer e ter problemas… já fizemos umas 4 vezes, não senti dores nem nada. Por favor, responde. Obrigada!
Em princípio parece não haver problema pois nem sequer teve dores o que aparentemente indiciará que já cicatrizou a incisão realizada nos partos por cesariana e que não haverá nenhuma infecção, outra das razões que levam a evitar as relações sexuais pós-parto. Muitos ginecologistas aconselham um período de quarentena de 6 semanas após o parto antes de retomar as relações sexuais, pois estima-se ser o período necessário para o organismo se restabelecer do processo de gravidez e parto e para o aparelho sexual voltar à normalidade, evitando-se assim possíveis infecções. Mas como cada caso é um caso, aconselho-a a consultar o médico que a assitiu ou um ginecologista. Aliás aproveito para recordar os leitores que a minha área é a relativa aos aspectos psicológicos e não médicos e ginecológicos, cujos conhecimentos que possuo são demasiado genéricos.
Olá, eu nunca tive grande apetite sexual, mas após o nascimento da minha filha de 6 meses não tenho desejo nenhum. Preciso de ajuda, pois neste momento o meu casamento corre o risco de terminar.
Cara Luísa, o nascimento da sua filha veio agravar o problema de desejo que já existia antes da gravidez. Os problemas de desejo são talvez a queixa mais frequente na área da sexualidade e exigem uma terapêutica apropriada. São diversos e complexos os factores que concorrem para este tipo de problemática, quer a nível consciente como inconsciente, quer relacionados com a história individual da pessoa como com a dinâmica do casal. Deverá consultar um terapeuta com competências nesta área para a ajudar.
olá eu tenho 20 anos e um filho de 02 anos e desda gravidez não estou com tanta vontade de sexo como antes.
durante a gravidez eu senti enjou do meu esposo e depos da gravidez sinto muita dor de cabeça , tontura , muito sono e indisposiçao.
ja tomei vitaminas e ate mudei a minha alimentaçao
pesso q me ajude pos meu marido tem 22 anos e por ele fariamos amor dodos os dia! eu so tenho 03 anos de casada…
Olá. Me identifiquei muito com muitos dos comentários. SEnti muito apetite sexual durante minha gestação, realmente foi o meu auge e senti que não fui muito correspondida por parte do meu companheiro, que não me procurava muito e nessa épóca nós não morávamos juntos ainda. Dois meses antes da nossa neném nascer, fomos morar juntos e eu continuava bem disposta, apesar de estar me concentrando mais na questão do parto. Quando tivemos relações nesse meio tempo, ele não “conseguiu muito”, porque teve ejaculação precoce e dizia que não sabia o porquê, mas antes de eu engravidar, ele ja havia tido ejaculação precoce em outras épocas do namoro. Bem, a questão é que depois de eu ter a neném, sinto-me péssima, flácida, descontente com meus seios, pouco atrativa mesmo e ele também não me olha, não faz nenhum elogio e nem reclama da minha falta de apetite sexual. As vezes, quando ele me procura, eu uso lubrificante, porque não tenho mais libido nenhuma, mas não aguento mais essa situação. Pra piorar, ele anda vendo sites pornôs e quer negar que isso esteja acontecendo. Ele não gosta de conversar sobre os nossos problemas e nunca toma a iniciativa pra conversar sobre sexo. Um dia desses fui expor o que eu estava sentindo e só deu briga, porque sempre soa como cobrança. O que posso fazer pra melhorar um pouco minha auto-estima? O que fazer?
Karina, existe um problema de sexualidade na sua relação por parte do seu companheiro que já é anterior à gravidez. A falta de desejo e a dificuldade com a ejaculação parecem estar inter-relacionadas e poderão ter sido causados por multiplos factores, quer individuais, quer relativos à dinâmica do casal e ao próprio nascimento do bébe. Enquanto para si a gestação do bébe foi estimulante a nível sexual talvez até pela satisfação que poderia sentir por estar grávida e pelo significado relacional desta gravidez. A vinda duma criança pode aproximar o casal e consequentemente pode aumentar o desejo dum pelo outro, como também pode criar rivalidade e ciúmes como já foi referido no artigo. A falta de desejo do seu companheiro por si e a procura de estímulo sexual fora da relação são destrutivas da sua auto-estima e deverão ser encaradas pelo casal como um problema dos dois, devendo recorrer a terapia de casal para o efeito. Caso o seu companheiro não o queira fazer, aconselho-a a recorrer à terapia individual, trata-se de uma situação complexa para poder resolver sem o apoio necessário, ainda para mais tendo sido mãe há pouco tempo e estar claramente vulnerável.
Oi.Estou passando por uma situação não muito diferente das demais.Tenho 34anos,sou casada,tenho 1 filho de 8 anos e 1 bebe de 5 meses,prematuro,tive uma gravidez complicada,meu parto foi normal e tive pré eclampsia.Desde então não consigo sentir vontade de te relação sexual com meu marido,uma coisa que antes da gravidez sempre foi muito ativa,nossa vida sexual era ótima,muito desejo,enfim bom demais.Mas agora não consigo sentir nada,nem um pingo de vontade e aí vem a preocupação,o medo de ele começar a procurar outras na rua.Depois deste parto me tornei uma pessoa medrosa,tenho medo de sentir dor.Ele sempre conversa comigo,acho até que ele é muito paciente.Durante estes 5 meses,fizemos sexo apenas 2 vezes,após o resguardo.O que fazer? To me sentindo péssima como esposa.
Cara Adriana, passou por dificuldades durante a gravidez o que significará que precisou de mais tempo para recuperar no pós-parto enquanto cuidava do bébe e do seu outro filho. Naturalmente a sua disponibilidade para estar com o seu marido e ter relações sexuais diminuiu consideravelmente nestes meses posteriores ao parto. A falta de desejo parece estar associada ainda ao período de recuperação e re-organização necessários após a vinda de um novo elemento no seio familiar. Por outro lado está a ficar muito ansiosa por não sentir desejo o que provavelmente estará a reforçar de forma negativa esta falta de desejo. O seu marido tem sido compreensivo o que a faz sentir-se culpada por parecer não corresponder à atenção que lhe tem dado. Será importante dialogarem sobre os seus receios de forma a continuar a sentir apoio por parte do seu marido e assim diminuir a pressão que está a sentir. Como refiro no artigo apesar do tempo e energia necessários para cuidar do bébe, é importante o casal ter algum tempo para si próprio, para estarem um com outro e poderem disfrutar de momentos de intimidade que não impliquem necessáriamente a relação sexual. No que diz respeito à relação sexual também podem explorar vários tipos de práticas para observar se poderá sentir-se mais estimulada doutras formas. Por exemplo dispender mais tempo nos preliminares ou o seu marido poder focar mais a relação no prazer que lhe pode proporcionar sem que seja necessário a penetração. Tal como a recuperação física e hormonal do parto é gradual também a relação com o parceiro precisa de tempo, disponibilidade e maior estimulação para ser recuperada. Se a falta de desejo persistir deverá consultar o seu ginecologista para se certificar que do ponto de vista fisiológico e hormonal não existem outros problemas e no caso de tudo estar normalizado também poderá recorrer a um terapeuta sexual ou à psicoterapia para avaliar a situação do ponto de vista psicológico e iniciar uma terapia adequada.
Ola tive nenem a 1 mes e queria saber se já posso ter relação sexual com meu companheiro?
Desejo de ter relação com ele eu tenho, mas estou com medo de me machucar, ou sentir alguma dor.
Obrigado desde já
Fernanda desde que não tenha havido problemas com o parto que pudessem implicar cuidados especiais não existe qualquer problema em ter relações com o seu companheiro um mês depois do parto, especialmente se sente desejo e vontade de o fazer.
OLA TENHO UMA BEBE COM 16 MESES E NAO TENHO APETITE SEXUAL. JA NAO SEI O QUE FAZER PORQUE O MEU MARIDO ESTA ME SEMPRE A PRECIONAR. PRECISO SABER O QUE FAZER.
Realmente os relatos de todos são muito parecidos. Meu filho tem 10 meses e minha esposa diminuiu bastante a nossa relação sexual… que chega a ser irritante. Mas infelizmente sei que grande parte não é culpa dela e acho que de ninguém, colocar culpa no filho(a) que nasceu inconscientemente falando e que o apetite sexual diminuiu é uma forma até um pouco egoísta de se pensar. Acho que com paciência, amor, carinho, e às vezes um tratamento vou tentar superar isso. Já pensei várias vezes em traí-la, mas acho que não vai resolver. Desculpe por desabafar aqui, estava um pouco angustiado, mas ao ler os problemas passados por todos aqui vejo que não estou tão só. Boa sorte a todos(as).
Ola tenho uma filhota de 3 meses,e apos o nascimento dela não tenho nenhuma vontade de ter relaçao com meu marido,não sei se isso e normal,mas gostaria muito que voltasse ao normal minha vida sexual.Antes de engravidar tinha muita vontade era todos os dias…pq sera que acontece isso?
Obrigado desde já.
Cara Marcela, se ler com atenção o artigo e as respostas que já dei aos vários leitores encontrará várias sugestões sobre a sua questão.
No meu caso é ao contrario. Após 5 meses do parto o meu namorado diz que não sente falta de sexo e que quando o fizémos diz que não sentiu nada. Eu nos primeiros tres meses também nao me apeteceu. Mas após esse tempo fizémos e eu até gostei mais que antes da gravidez.
Acontece que ele está a afastar-se, tenta evitar o contacto fisico.
Não sei se necessitamos de terapia para superar isto, pois amo-o muito e sei que ele está confuso, pois foi muita coisa ao mesmo tempo. Não foi uma criança desejada, e após 5 anos de namoro com a vinda da criança fomos viver juntos, para a casa dele que já andávamos a terminar para morarmos juntos.
Não sei mesmo o que fazer. Até acho que estou a entrar em depressao.
Beijinhos e obrigada
Cara Justina de facto são muitas mudanças num curto espaço de tempo e parece-me que o seu namorado está a ter sentimentos contraditórios em relação à vossa relação precipitados pela vinda do bébe. Por outro lado o projecto de irem viver juntos implica uma maior autonomia e confrontação com a relação e um projecto de vida, o que poderá ter levado o seu namorado a sentir-se mais vulnerável por ainda não se sentir suficientemente seguro ou preparado para dar esse passo. Estas situações requerem um tempo de adaptação e a vinda dum bébe interfere de forma consciente e inconsciente na dinâmica do casal que por sua vez se reflecte no desejo dum pelo outro. Aconselho-a a dialogar abertamente com o seu companheiro sobre o que você e ele estarão a sentir com todas estas mudanças e a procurar ajuda para resolver a situação. Não deixe arrastar os sentimentos depressivos que parecem ser a expressão da insegurança que estará a sentir.
Bom dia, estou casado à cerca de 3 anos e tenho um filhote com 2. Durante o namoro com a minha esposa tinhamos relações sexuais frequentemente e sempre com muito desejo, o que se prolongou até ao casamento e diminuiu com a gravidez. Piorou ainda mais com o nascimento do bébé. Nunca me senti com ciúme pelo facto das atenções estarem voltadas para o nosso filho, mas o que é certo é que começou a criar-se algum afastamento entre o casal, talvez pela vida profissional de ambos, ou até mais a minha, que acabo por não disponibilizar muito tempo a ambos. Tenho algum receio que estes afastamentos, o desinteresse sexual por parte da minha esposa e até as discussões levem à rotura do casamento. Tal como já li anteriormente existem muitos casais com problemas semelhantes, e já pensei também em procurar outras mulheres para conviver e satisfazer no fundo as minhas necessidades sexuais, mas acho que o problema irá continuar, daí nunca ter tomado essa atitude. Por vezes sinto-me confuso em tentar perceber se estarei errado ou se será mesmo como dizem que com o decorrer do tempo a relação vai arrefecendo até à extinção da chama. Será que o casamento estará a chegar mesmo ao fim?
Caro António, parece-me que existe uma conjugação de factores que terá levado a um afastamento do casal, tais como a falta de investimento nos momentos a dois e eventualmente menor estimulação a nível erótico, as preocupações e o stress provocados pelo trabalho, a vinda dum filho e o tempo e atenção que requer, e especialmente as discussões entre ambos. A vida sexual do casal reflecte normalmente o estado da relação e o nível de intimidade e conexão emocional entre ambos que por sua vez reflecte a forma como cada membro do casal tolera a ansiedade provocada pelos diversos factores referidos. Convêm esclarecer quais as razões que terão levado a sua mulher a ter menos desejo, poderão ser as necessidades dela na relação que não estão a ser atendidas, ressentimento com as suas atitudes, poderão haver razões médicas e até efeitos secundários de certos medicamentos, o estado de animo etc. Muitas vezes as questões individuais projectam-se na relação e aumentam o nível de ansiedade que conduz à diminuição do desejo e ao afastamento do casal. Tente esclarecer estas questões com a sua mulher ou procurar ajuda porque se tratam de problemas comuns passíveis de tratamento.
ola boa tarde. o meu caso e o seguinte, tenho uma bebe com 5 meses,e como muitas mulheres aqui na pagina, perdi o apetite sexual.agora começo a recupera lo mas,não sou correspondida. Durante a gravidez,sentia me proxima,compreendida pelo meu marido.mas a agora ja não consigo me comunicar com ele, e quando o assunto e a nossa vida sexual, ele foge, e ignora o que digo.temos relações 1 ou 2 vezes por mes,eu ja li tanta coisa sobre como apimentar a nossa vida sexual,mas td o que faço parece em vão. Vesti uma lingerie sexy ele nem prestou atençao…eu tambem engordei 25kg na gravidez,fiquei com muitas estrias, e com o comportamento que ele tem so consigo pensar que ele não me deseja.parece que so faz amor comigo quanto precisa,e quando faz e tudo muito rapido,nem me da tempo de sentir prazer…não sei o que fazer, tenho 21,ele 35,sera que tem algo a ver? eu gosto muito dele mas pensar em viver assim deixa me frustada,e faz me pensar em procurar um caso.ele e tudo pra mim,sera que devo esquecer a parte sexual, e me contentar com tudo o resto que temos de bom?acha que esta actitude dele e reflexo de alguma atitude minha?eu andei estes meses todos sem apetite,acha que isso o pode ter afastado de mim?acha que ele pode ter outra?desculpa tantas perguntas, mas e isso que se passa pela minha cabeça.
Olá Lorena, as perguntas que faz têm todas cabimento e são interrogações legítimas perante a aparente diminuição do desejo do seu marido por si. O que diferencia uma relação intima duma amizade é precisamente a intimidade e a sexualidade do casal, não me parecendo razoável que possa continuar numa relação em que estão tantas perguntas por responder e que o seu parceiro não demonstre maior interesse sexual por si. Se não conseguirem dialogar e chegar a soluções sobre estes problemas convem procurar ajuda dum terapeuta.
bom´estou enfrentando um probleminha semelhante aos depoimentos anteriores amo demais o meu marido sempre o admirei e admiro até hoje somos casados ha 3 anos e nossa vida sexual sempre foi boa mas depois que viemos morar na minha sogra eu me sentia sem privacidade e a nossa relacao sexual comecou a esfriar e dai eu engravidei e veio meu filhinho hoje com 9 meses dai piorou muito pois peri o desejo totalmente e agora o meu mariido me cobra e com razao vive falando que esta sendo regeitado quando na verdade eu nao queria fazer ele sofrer pois o amo e nao quero perder mas nao tenho aquele mesmo animo que antes diminuiu muito oo que devi fazer me ajudem.
grata
boa noite queria que me dissesse exactamente que exercicios servem para apertar a vagina. tenho 17 anos e fiquei muito larga com o parto do meu filho. sinto que o meu parceiro ja nao sente prazer cmg e eu propria nao sinto. agradecia q me ajudasse
Olá Ana, em primeiro lugar terá de identificar os músculos pubococcígeneos que são os músculos utilizados para iniciar e parar a urina. Deverá então fazer a contracção destes músculos dez vezes seguidas uma ou duas vezes ao dia. Existem também aparelhos para estimular o uso destes musculos que permitem uma resposta sexual mais satisfatória para a mulher. Poderá pesquisar na net o trabalho do Dr. Arnold Kegel que desenvolveu a teoria e os exercícios para estimulação dos musculos pubococcígeneos. Em caso de dúvidas poderá sempre recorrer a um terapeuta sexual.
Olá, boa noite! Tenho dois filhos; um de 2 anos e agora uma de 3meses. Sempre fui adepta de uma boa transa, inclusive, com preliminares. Tive o meu primeiro filho e minha vida sexual perdurou ativamente (me segurei para esperar passar pelo menos, 19 dias após o parto). Porém, no segundo parto (da minha filha) perdi totalmente o desejo e estou inconformada! Tive um final de gestação um tanto traumático! Não sou louca de amores por meu marido, mas sou louca por sexo e depois que passei por algumas decepções com ele, já perto de ganhar a minha filha, não o desejei mais; nem beijo, nem abraço, nada! Ele me humilhou e humilhou a minha família por um motivo fútil e nunca admitiu o erro, além de ter descontado em mim a sua fúria (verbal)! Estava com 39 semanas de gestação e fiquei tão magoada que chorei e choro até hoje! Não consigo sentir mais nada por ele e o sinto como um irmão! Devo fazer alguma coisa? Muito obrigada! Obs: achei que fosse o anti-concepcional, mas já passou a validade e nada!
Cara Mary, parece-me evidente que o seu problema de falta de desejo está relacionado com a zanga com o seu marido durante a gravidez e ainda não resolvida. A forma como se sentiu humilhada durante um período em que precisaria de proximidade e apoio do seu marido terá agravado os sentimentos de mágoa e tristeza. Apesar de algumas pessoas dissociarem o sexo dos afectos, numa relação intíma é normal as pessoas terem desejo quando se sentem próximas e acarinhadas pelos parceiros(as). Mesmo que não sinta paixão pelo seu marido, a forma como se sentiu magoada por este tornou-o emocionalmente mais distante e por isso menos desejável ao ponto de o ver como irmão e não como parceiro. Para voltar a ter desejo convém conversar com o seu marido sobre o sucedido e em especial sobre a forma como se sentiu na expectativa que o seu marido reconheça e valide a sua experiência emocional, possa justificar-se e pedir-lhe desculpa. Reparar um conflito e recuperar a proximidade emocional é um dos melhores elixires do amor e do sexo.
Esqueci de observar que não engordei em nenhuma das duas gestações, sou bastante cuidadosa com a minha aparência e gosto de mim como sou. Quando meu filho nasceu, eu estava com 62kg e da minha filha, eu pesava 59,700kg!
Eles nasceram saudáveis e sempre mantive a minha dieta, sem exageros! Não estou com problema com a minha estima, muito pelo contrário! Fiz duas cesárias super tranquilas, inclusive, optei por cesária para não ter “flacidez vaginal” (planejei tudo pensando na minha vida sexual). O que falta então?!
Retorno à esta página para ler a resposta aguardada e para agradecê-lo por me ajudar a, possivelmente, resolver o meu problema! Aproveito para lhe desejar ainda mais sucesso, muitas felicidades, muita paz e amor! Muitíssimo obrigada!
tenho uma situacao meio delicada, em 26 de julho do ano passado tive relacoes com uma garota que 5 meses depois ela apareceu dizendo que esta gravida. quando fasso os calculos para ver se o tempo de gestacao de gravidez e compativel com o dia que tive relacoes sexuais com ela e nao batem. Ela no dia 2 de abril deste ano ela teve o parto. a ajuda que preciso e se o tempo em que tivemos as relacoes e o tempo em que o bebe levou pra nascer estao relacionados.
pesso essa ajuda por favor.
A melhor solução é mesmo fazer um teste de paternidade.
estou apavorada estive relação com 50 dias apos uma cesariana ,quando completou 60 a minha mestruação vei e no mesmo dia suspendeu .não usei presevativo nenhum sera que eu corro o risco de engravida mesmo estando amamentado
Sim já decorreu tempo mais do que suficiente para voltar a ovular e logo existe a possibilidade de engravidar mesmo estando a amamentar. Existe uma pílula apropriada para o período da amamentação ou então terá de usar o preservativo. Deverá consultar o seu médico para esclarecimentos mais precisos porque efectivamente poderá ter engravidado.
Oi , tenho apenas 14 anos meu filho tem apenas 2 meses e meio .
Durante a gravidez e antes de ficar gravida eu era suuuper ativa no sexo , nossa meu companheiro nunca reclamou de mim e nunca precisou procurar alguem na rua .. mas depois do parto eu mudei completamente eu não sinto vontade alguma .. e tambem não sinto falta, ele vem tentando me animar mas nao adianta nada , ate brigar com ele eu brigo .. Quando ele vem pra cima de mim eu sinto nojo,raiva e ódio , nao sei o porque . alguem poderia me ajudar ?
estou pensando em terminar com ele mas eu gosto muito dele , o unico problema é o sexo ! ME AJUDEM !
Como descrevi no artigo durante os primeiros meses após o nascimento do bébe é frequente a mulher ter menos desejo devido à gratificação obtida na relação com o bébe, a intensidade e tempo dispendido nesta relação que tornam a mulher pouco disponível para os outros, para além de possíveis alterações hormonais decorrentes da gravidez. Dê um tempo a si própria e à relação para o casal se reajustar a presença do filho e veja o seu companheiro como um aliado e suporte fundamental na relação mãe-filho. Procure não descurar o tempo e investimento afectivo na relação com o seu companheiro sem que seja necessário partir para a relação sexual. Poderá também estabelcer um compromisso em que assume que você será o elemento do casal a tomar a iniciativa para ter sexo quando sentir vontade de o fazer. Este compromisso poderá ajudá-la a sentir menos pressão o que em princípio permitirá que o desejo surja de forma mais espontânea e como resultado da relação afectiva.
olá estou muito preocupada pois tenho um bebezinho de 10 meses e nenhuma vontade de fazer amor com meu esposo, ele é compreensivo e faz de tudo para q possamos fazer amor mais eu não tenho desejo.e as vezes me sinto triste e fico braba por qualquer coisa, e isso tem atrapalhado minha relação com meu marido, gostaria de saber se é por causa da amamentação ou eu tenho algum problema? me ajude?
Se ler com atenção o artigo e as respostas aos inúmeros comentários de pessoas com situações identicas à sua encontrará as respostas que pretende. Como poderá decorrer a amamentação pode ser uma experiencia muito gratificante do ponto de vista físico e afectivo para além de outros aspectos da relação com o bébe que preenchem o tempo e a atenção da mãe e que levam com frequência a mulher a sentir menos desejo pelo companheiro até porque está menos disponível para este.
Olá, sou uma jovem de 22 anos e fui mãe pela segunda vez á 27 dias, engravidei da Carolina e quando ela tinha 8 meses engravidei acidentalmente da Margarida. Retumei a minha vida sexual com o meu marido 20 dias após o nascimento da Margarida, apesar de ter desejo sexual, quando chego na hora H, não consigo ficar lubrificada o que me leva a ter uma penetração dolorosa e acabo por perder a vontade de fazer amor… Queria saber se realmente é possivel uma mulher atingir o orgasmo com penetração??? se sim qual a melhor forma??? pois nunca consegui…
Obrigada…
De facto são comuns os problemas de lubrificação depois do parto e podem ser resolvidos através do uso dum lubrificante apropriado para a relação sexual que poderá ser adquirido numa farmácia ou sex-shop. No caso do casal usar preservativo deverá adquirir um lubrificante não oleoso para que não corram o risco de romper o preservativo. A mulher pode naturalmente atingir o orgasmo na penetração embora não seja do ponto de vista fisiológico a maneira mais eficaz de estimular a zona clitoriana que está associada a produção do orgasmo. Se consegue atingir o orgasmo sózinha através da estimulação digital do clitóris poderá experimentar a chamada manobra da ponte que consiste em estimular manualmente a zona clitoriana por si ou pelo seu companheiro em simultâneo com a penetração. A estimulação das zonas mais sensíveis da entrada e do terço exterior da vagina, a introdução lenta do coito e até os exercícios pubococcígeneos já aqui descritos noutro comentário aumentam o prazer e a sensibilidade da mulher e tornam-na mais receptiva para conseguir atingir o orgasmo coital. Deverá consultar um terapeuta sexual no caso de persistirem dúvidas ou dificuldades nesta área porque cada caso tem sempre aspectos muitas vezes complexos entre a parte psicológica e fisológica.
Bom dia. Tive um nenem que hoje tem um aninho e dois meses. Antes do parto sempre tive vontade de ter relaçoes com meu marido, porem depois o parto minha vontade acabou. Agora sempre é o meu marido que toma a iniciativa e eu nunca quero. Nao amamento, mantenho uma vida quase normal, porém o que está havendo de diferente é que cuido dele 24 horas. Estou trabalho em casa e cuidando dele. Nao consegui ainda voltar a me exercitar, mas meu corpo voltou ao normal logo logo. O que posso fazer?
Se cuida do bébe 24h não sobrará muito tempo para si e para a relação com o seu marido. Como escrevi no texto é normal o desejo diminuir nas mulheres nos primeiros meses após o parto devido à gratificação obtida nos cuidados e na relação com o bébe. Contudo após as primeiras semanas convem recomeçar a investir na relação e no tempo para cuidar de si própria e atender às suas necessidades, quer em termos de recuperação da imagem, quer em termos do espaço mental para recuperar a sua individualidade, fazendo o que lhe dá prazer ou simplesmente necessita de fazer para si. Esta recuperação da vida individual é fundamental para recuperar o desejo para além do investimento em actividades a dois bem como a inclusão do marido nas actividades com o bébe.
depois da gravidez tenho vontade de ter relaçao sexual com meu marido, porem ele não me procura mais como antes. fazemos sexo so uma vez por mes isso porque eu cobro dele. minha filha ja tem 4 meses. a principio não percebo caso de traicão , acho que ele perdeu um pouco do tesao por mim
Ana deverá falar com o seu marido sobre as razões que o levam a ter menos desejo por si. Muitas vezes a vinda de um novo elemento para a família não só altera o desejo da mulher como o do homem na medida que este pode sentir-se de forma inconsciente excluído da relação mãe-filho, ficar com ciúmes ou simplesmentge sentir-se menos atraído devido às mudanças físicas ocorridas durante a gravidez na mulher. Investir na intimidade do casal, ou seja na partilha dos sentimentos, dos momentos a dois, das actividades em que colaborem poderá re-aproximar o casal e recuperar o significado da relação. Maior conexão emocional normalmente aumenta o desejo!
Não tenho exactamente um problema,mas uma curiosidade, quanto tempo devo esperar para retomar a vida sexual,é que eu sou angolana e por aqui se diz que deve se esperar 3 meses,o meu marido conta os segnudos para voltar a fazer amor e o nosso filhinho fez no dia 27 de maio 3 semanas e deov confessar que tambem ja sinto falta
Não há um tempo certo para retomar a vida sexual do casal depois do parto, variando de caso para caso. Normalmente é aconselhado esperar 6 semanas depois do parto para reiniciar a vida sexual mas este período de abstinencia parece a muitos casais demasiado longo. Se se sente com vontade e disponibilidade para ter sexo com o seu marido, esse também é um bom indicativo de que o poderá fazer. Pode sempre consultar o seu médico sobre este assunto. Se não desejar voltar a engravidar neste momento convém utilizar a pílula apropriada no caso de estar a amamentar ou usarem o preservativo pois pode estar a ovular mesmo que ainda não tenha tido a mestruação.
Olá durante minha gravidez tinha muito desejo sexual, mas em conpensação após o nascimento de minha bebê perdi quase que total o desejo sexual, quero muito corresponder ao desejo de meu marido mas não estou conseguindo, o que será que aontece?
Se ler com atenção o texto e as respostas aos outros leitores encontrará diversas explicações para o que se poderá estar a passar consigo.
Quando namorava tinha muito desejo sexual, depois comecei a tomar a pilula “minigeste”, e apartir dai o desejo sexual diminui. Depois tive o meu primeiro filho e entao ainda diminui mais, se nao era o meu marido a insistir…. Depois tive uma segunda filha e agora nao tenho mesmo nenhum desejo sexual. Tenho receio k com isto o meu marido se comece a desinteressar. Ele pede para fazer amor e nunca tenho vontade, nao sei se vai durar muito um casamento assim. O k fazer?’
P.S. A minha segunda filha ja tem 9meses, ja retomei o trabalho, e mesmo assim.
Deverá consultar o seu ginecologista ou médico de família para avaliar os seus níveis hormonais ou outro tipo de questões médicas que possam ter interferência no desejo. Parece-me estranho que tenha diminuído o desejo com a pílula. Por outro lado é importante investir na relação e nos cenários que anteriormente a estimulavam sexualmente. O desejo precisa de ser estimulado depois de um período em que esteve provavelmente muito ocupada e gratificada com os cuidados com os filhos. A maior proximidade emocional com o parceiro também é um excelente afrodisíaco. Veja os artigos “a vida sexual do casal” e “falta de desejo” para outras sugestões. Por último convêm não esquecer que a perturbação do desejo é um problema que frequentemente necessita de apoio terapeutico para a sua resolução.
Dr. Rui, minha filha faleceu 3 dias após ter nascido prematura..faz 4 meses e desde do ocorrido eu e meu marido não tivemos relação, não tenho vontade… Sinto tristeza repentina (bipolaridade), falta de apetite, stresse, muita ansiedade entre outras coisas. Preciso muito de ajuda!! Que tipo de tratamento devo procurar?
Cara Melissa o que estará a sentir não é bipolaridade mas depressão e ansiedade decorrentes da morte prematura do seu bébe. Os sintomas que descreve parecem apontar para a necessidade de tratamento psiquiátrico que terá vantagem em ser complementado com psicoterapia. Também poderá optar por iniciar tratamento psicoterapeutico para que possa ser avaliada a necessidade de tomar medicação. É perfeitamente natural não sentir desejo, a morte de um bébe é uma experiência traumática para os pais que necessitam de tempo para poderem processar o luto e recuperar do choque emocional. O tratamento ajudará a pessoa na recuperação do trauma ocorrido e na identificação doutros factores que poderão estar a concorrer para os sintomas descritos.
olá Rui! depois que tive meu primeiro filho que tem 4 meses não tenho vontade de ter relação sexual c/ meu marido gostaria de saber se existe algum remédio para estimulaar o apetite sexual ,o meu casamento esta em crise por este motivo mas o meu marido não é compreensivo ele quer ter relação todos os dias por favor me ajude a resolver meu problema.
obrigado!
olá Sheila, não existem medicamentos para estimular o desejo na mulher embora estejam a decorrer estudos com o objectivo dos desenvolver. Contudo o seu problema poderá ser abordado através da dinâmica da relação com o seu marido. Como já foi amplamente discutido nas respostas aos leitores é normal a diminuição do desejo na mulher depois do parto. A gratificação na relação com o bébe, o cansaço e preocupação decorrentes dos cuidados com este e o retomar dos níveis hormonais afectam o desejo na mulher. Assumindo que poderão ter sido algumas destas hipóteses, parece que o seu marido poderá não ter compreendido as razões para a sua diminuição do desejo, procurando exercer pressão para retomar a vida sexual. A pressão para o sexo nunca é boa estratégia e resulta normalmente numa maior inibição da pessoa pressionada que não se sente compreendida como no seu caso, o que poderá levar a um afastamento do casal e maior insegurança no seu marido que assim tenderá a pressioná-la ainda mais. Como já passaram 4 meses desde o nascimento do bébe convêm organizar-se para investir mais tempo na relação com o seu marido, nomeadamente nos aspectos lúdicos e romanticos da relação ou em situações que no passado foram estimulantes para si do ponto de vista erótico. A partilha do vontade de ir ao encontro do seu marido e a compreensão e colaboração deste são fundamentais para recuperar o desejo. Cuidar de si e sentir-se mais sensual e sexy para si própria também poderá ajudar a alimentar o lado erótico da relação.
oi,gostaria de saber se é possivel engravidar na quarentena quando se transa sem camisinha,mesmo que nao haja penetraçao dentro da vagina?
Sem penetração vaginal não existe possibilidade de engravidar, com excepção do recurso a técnicas de reprodução medicamente assistidas como a inseminação artificial e a fertilização in vitro.
Ola Sr. Rui.
Meu caso ‘e o contrario, Meu marido e eu sentimos desejo. Mas ele nao quer me penetrar. Ele quer apenas que eu o masturbe. O problema ‘e que isso nao me completa. Eu acredito que ele tenha ficado traumatizado pois ele assistiu o parto, nao sei se sente medo ou nojo. Ele nao fala o motivo. Estou muito chateada com isso pois amo meu marido e quero ele por completo, so tivemos 2 vezes relacoes apos o parto (quase 50 dias). Nao sei o que fazer, perfume, roupa sexy, um bom jantar… tudo isso parece inutil. Mesmo sendo nosso 3 filho uma semana apos o parto ja havia voltado ao peso normal (50kg), acho que o problema nao seja meu corpo. Nunca tivemos esse tipo de problema mas meu marido nao viu os outros partos tambem. O que posso fazer pra ele perder esse trauma? Obrigada desde ja
PS: meu marido me contou que um amigo dele ficou 6 meses sem ter nada com a mulher pois ficou com nojo pq tb viu o parto.
Cara Priscila pelo que descreve parece realmente haver uma relação entre a recusa do coito vaginal por parte do seu marido e a experiencia de ter assistido ao parto. Seria bastante importante que ele pudesse falar consigo sobre o que estará a sentir ou mesmo procurar ajuda dum sexólogo ou psicoterapeuta. Mesmo não existindo razões claras para este condicionamento, a possibilidade de partilhá-lo consigo reforçaria uma maior proximidade do casal e menor ansiedade quer a nível individual como a nível da relação. Contudo a pressão que estará a exercer tenderá a reforçar negativamente a situação e a acentuar o afastamento entre os dois. Comece por aceitar que o seu marido neste momento não consegue penetrá-la e explorarem a possibilidade doutras práticas sexuais para além do coito vaginal e da masturbação. Se o seu marido sentir que está a comprendê-lo e a apoiá-lo será mais fácil ele abrir-se consigo e explorarem soluções alternativas que mais tarde irão conduzir às práticas sexuais habituais do casal, quem sabe até mais alargadas. Se não houver uma evolução positiva deverão recorrer a ajuda terapeutica.
Boa Tarde Dr. Rui,
Tenho um filho de 2 anos e 10 meses e desde a minha gestação fui perdendo gradativamente o interesse sexual pelo meu esposo e de uma forma geral…hoje ter relação sexual para mim é um verdadeiro martírio…amo o meu esposo e sou amada por ele…porém busco uma forma de clarear o que pode estar acontecendo em minha vida, não aguento mais viver assim. Até o momento da minha gravidez, tudo era normal…sempre fui muito ativa sexualmente – agora tenho vergonha de tudo, e além do mais não tenho mais vontade de sexo.
Cara Patrícia, a gestação do seu filho despoletou um processo que levou à inibição do desejo mas que me parece mais complexo e que terá outras variáveis relativas à sua história e estrutura psicológica. Os problemas da perturbação do desejo tendem a agravar-se se não forem tratados e a ter um impacto muito negativo na auto-estima da pessoa bem como a nível da ansiedade e estado de ânimo como no seu caso Aconselho-a a procurar ajuda psicoterapêutica dada a gravidade da situação.
Bom dia, após 2 meses de ter tido minha filha eu tive relação com o meu parceiro, ele não ejaculou dentro de mim. Será que tenho risco de ter engravidado??
Não havendo ejaculação durante o coito vaginal o risco de engravidar é muito baixo embora o fluído pré-ejaculatório possa conter espermatozóides, normalmente não são em quantidade suficiente para haver fecundação. Por outro lado, se o homem tiver ejaculado e voltar a introduzir o pénis na vagina poderá haver risco de engravidar pois algum sémen permanece na uretra, aconselhando-se nesta situação que o homem urine e lave a glande para evitar que resquícios de sémen sejam levados para dentro da vagina quando o pénis volta a ser introduzido. Obviamente que a leitora só poderá engravidar se o coito ocorreu durante o seu período fértil o que poderá ter acontecido uma vez que já tinham passado 2 meses do parto. Nestas situações é mais seguro o uso do preservativo ou tomar uma pílula apropriada para o período da amamentação.
Ola,Bom dia,tenho um baby de apenas 8 dias,mais sinto totalmente insegura em relação a ser mae,ser esposa,ser eu,tenho medo de nao conseguir exercer estes papeis corretamente ao mesmo tempo,nao consigo ficar so nenhum um momento,toda vez que estou so começo a chorar por motivos que nem existe mais q
que possam tornar existentes no meu dia a dia,tenho medo de isso atrapalhar minha vida sexual com meu esposo,neste caso o que posso fazer para muda isso???
Obrigada,pela ajuda.
Cara Patrícia, todas as mães se sentem inseguras quando têm o primeiro filho, há um medo terrível de fazer alguma coisa errada que possa pôr em risco o bebé. Obviamente que esse cuidado e preocupação constante são necessários para assegurar não só a sobrevivência e desenvolvimento da criança como a vinculação afectiva com a mãe. Convém lembrar que nenhuma mãe nasce ensinada sobre a maternidade e todas cometem erros decorrentes da falta de experiência. Por estas razões é vantajoso recorrer a familiares ou amigas que já tiveram filhos para lhe darem algum apoio quer a nível logístico, quer para esclarecer as dúvidas que naturalmente vão surgindo. Também existem bastantes publicações sobre a relação mãe-bebé repletas de informações e conselhos que a poderão ajudar. Nos primeiros meses de vida da criança a mãe normalmente está tão absorvida com os cuidados com o bebé que tende a esquecer-se um pouco de si própria e tem menos disponibilidade para os outros, incluindo o marido. Compete neste caso aos homens aproximarem-se e apoiarem as mulheres durante um período que requer energias redobradas. Parece-me que se está a sentir pressionada com a ideia que tem de ser igualmente competente nas vários papeis. Nos primeiros meses da criança só o papel de mãe é suficientemente desgastante, procure não se preocupar tanto com os outros papeis. Dê a si própria o espaço para ser mãe e verá que ao fim de alguns meses, os restantes papeis recuperam gradualmente o seu lugar.
Olá, tenho um bebê de 6 meses e meu caso é exatamente o contrário da maioria. Antes e durante a gravidez, meu desejo sexual era muito baixo, mas após o parto sinto um desejo incontrolável, por mim faria todo dia, toda hora, se nao fosse pelo bebê que ocupa boa parte do meu tempo, sinto isso mesmo me sentindo feia e com o corpo diferente, apesar de ter recuperado o peso de antes. Mas o que me preocupa é que o meu marido reamente mudou, ele nao me acompanha, tá sempre cansado e com baixo apetite sexual, o que faço, se ja conversei com ele abertamente sobre isso e ele parece ficar sem graça e não se abre, porém não muda também. Tá passando um monte de coisa pela minha cabeça, que estou pouco desejável, que ele perdeu o desejo por mim, que ele tem outra ou até mesmo em procurar outro. Me ajuda por favor porque eu amo muito meu marido.
Não tenho informações suficientes sobre a dinâmica da relação antes do parto que seriam importantes considerar no seu caso. Contudo parece-me que o aumento do desejo após o parto poderá estar relacionado não só com alterações hormonais como também com a percepção inconsciente que o seu marido se estaria a afastar, e como tal seria importante reconquistá-lo num momento em que um novo membro masculino passa a fazer parte da estrutura familiar. podem ser várias as razões do afastamento do seu marido. É frequente os homens ficarem com ciúmes dos bebés e a terem de repartir a atenção das mulheres com um bebé que se pode tornar a nível inconsciente um rival. Nesta perspectiva o afastamento do seu marido seria uma forma de castigá-la ou simplesmente valorizar-se perante si por estar menos disponível, aumentando-lhe assim o desejo. Obviamente que poderão existir outras motivações. Por exemplo os homens que assistem ao parto por vezes têm dificuldade em voltar a percepcionar a mulher como objecto sexual. Dê algum tempo para que o seu marido e você própria se ajustem aos novos hábitos do casal e à presença do bebé para que possam retomar a vida sexual. Não pressionar o seu marido será neste momento mais vantajoso até para que ele possa ter o espaço e o tempo necessários para voltar a desejá-la.
Eu ganhei bebe tem 40 dias e passei ao medico ele me liberou para vida sexual e fui ter a minha primeira relação após ganhar meu bebe tive muitas dores e desconfortos e eu não amamento mais eu tenho vontade de ter relação mais quando eu tive perdi a vontade por causa das dores e normal ou devo ir ao medico de novo
Não é normal ter dores passados 40 dias do parto, deverá consultar o médico, de preferência um ginecologista para fazer o despiste de algum problema que possa ter entretanto surgido. Caso não seja detectado nenhum problema do foro médico poderemos estar perante um problema psicológico que necessita de ser avaliado por um sexólogo ou psicoterapeuta com experiência na área da sexualidade.
Qual o tempo de abstinencia sexual apos o parto cesariana?
São normalmente aconselhadas 6 a 8 semanas de abstinência mas essa pergunta deverá ser feita ao médico que acompanhou o parto ou ao médico de família da paciente porque cada pessoa é um caso e poderá haver recomendações específicas decorrentes da forma como o parto decorreu, período de cicatrização, estado de saúde da paciente etc
oi.tive relacao com 30 dias pos parto e tomei a pilula do dia seguinte e veiu um grande sangramento o que vai acontecer?
Deverá consultar o seu médico embora a acção da pílula do dia seguinte é precisamente impedir a ovulação e interferir na fecundação e no revestimento interno do útero. Logo é normal e esperado que sofra uma perda de sangue nos dias seguintes a tomar a pílula normalmente entre 3 a 8 dias.
minha mulher perdeu o totalmente o desejo sexual apos o nacimento da nossa filha. Pensei que isso passaria rapido, mas ja faz dez meses e nada.tem alguma medicação? ou tratamento? o que posso fazer para ter uma vida sexual normal novamente com minha esposa? como posso ajuda-la.
Não existe medicação para estimular o desejo na mulher e mesmo no homem a medicação que existe está sempre dependente de factores psicológicos. Nos vários comentários neste artigo são dadas algumas sugestões para estimular o desejo no período pós-parto. Como a situação já se arrasta há algum tempo eu aconselharia o tratamento psicoterapêutico com um profissional com experiência nesta área ou um terapeuta sexual.
Boa tarde!
Meu caso é um pouco diferente, tenho um filho de 7 anos e um bebe de 2 meses e 20 dias, durante a gravidez tinha varias fantasias de ter relacao com outra mulher e meu marido, muita sede de sexo, e apos o parto cesario continuei com apetite em sexo, mas meu marido que sempre foi fanatico por sexo, nem me proucura e nem toca no assunto, da mais importancia ao nosso filho, nao demosntra nenhum desejo por mim, me sinto mais bonita apos o parto, nao engordei mas ja estou ficando com minha estima la embaixo, ja conversei com ele mas ele disse q eu nao proucuro ele, mas apos o parto gostaria de me sentir desejada, ele assistiu o parto.Sera q tem alguma coisa a ver? O que fazer? me ajudem por favor. bjs
Cara Lilian, existem realmente situações em que o homem depois de assistir ao parto deserotiza a mulher, ou seja perde o desejo por esta. Pela descrição que faz parece-me ter sido o caso. Deverá conversar com o seu marido sobre o sucedido e saber como ele se sente relativamente a esta situação. Procure ter uma atitude aberta para discutir o tema e encontrarem uma solução em conjunto. Estas situações decorrem muitas vezes de forma involuntária ou inconsciente. O homem pode associar determinadas imagens e significados aos orgãos sexuais da mulher e até à maternidade que o impedem de voltar a ver a mulher como objecto de desejo. Normalmente estas situações são temporárias e a possibilidade de conversarem sobre o assunto e mostrar compreensão poderá aproximar o casal e facilitar a recuperação do desejo. Outras opções serão tentar práticas sexuais alternativas ao coito vaginal, investir nos preliminares e planear momentos românticos ou lúdicos para o casal sem a pressão da relação sexual. Por um lado é aconselhável não pressionar o seu marido mas por outro é importante discutirem em conjunto estratégias para contornar a situação.
oi, estou gravida de 7 meses e estou proibida d ter relaçao com meu namorado, devido a complicação na minha gravidez.. minha filha ta encaixada pra nascer e ta muito baixa,bom o q posso fazer pra amenizar essa situação?..
quero poder satisfaze-lo mesmo assim..
pode me dar alguma dica?
obrigada
um abraço
Olá Cinthia poderá sempre começar por investir nos preliminares, beijos, toque, carícias, massagens e depois optar por sexo oral e ou masturbação do seu namorado, ambas estas práticas são muito estimulantes mas deverá evitar o orgasmo feminino. O orgasmo liberta oxitocina que faz com que o útero sofra contrações e possa induzir o parto. Não há qualquer tipo de risco na estimulação do clitóris, contudo é muito importante que o seu parceiro jamais sopre ar para a sua vagina, pois pode causar uma bolha de ar que poderá bloquear um vaso sanguíneo, provocando uma embolia, e causando uma situação de vida ou morte não só para si como para o seu bebé. Evite qualquer tipo de pressão sobre o abdomen, recurso a brinquedos sexuais e lubrificantes ou cremes, devido a possíveis reacções alérgicas ou infeccões. Devido à bebé estar já encaixada numa posição muito baixa, a probabilidade do orgasmo induzir o parto é alta. Vários estudos indicam que é benéfico para a gravidez e para o bebé o casal continuar a ter relações sexuais durante todo o período de gestação, até porque alivia a tensão e reforça a proximidade no casal, o que naturalmente é sentido pelo bebé. No entanto dada a sua situação de risco será aconselhável evitar o orgasmo feminino e como tal evitar também que o seu namorado lhe faça sexo oral ou a masturbe. A questão que se coloca é também saber porque é que a Cinthia estando numa situação de gravidez de risco fica tão preocupada em dar prazer ao seu namorado e não demonstre maior preocupação consigo e com o bebé. Receia que ele a abandone? ele não é capaz de tolerar estar sem sexo durante o restante período da gestação? levantam-se algumas questões relacionais que talvez fosse interessante ponderar e falar com o seu namorado.
Oi.. no meu caso.. gostaria de desabafar..
Tenho uma filha de 2 anos.. antes de eu engravidar..meu marido..nao despensava o sexo oral em mim… mas depois que ele assistiu o parto.. muitas coisas na nossa vida sexual mudou.. fico muito chateada.. e me arrependo de ter deixado ele assistir.. Tenho certeza que ele ficou com nojo.. oq fazer doutor? algum conselho?
Nessas situações o melhor a fazer é conversar com o seu marido sobre o que se passou e se realmente ele ficou inibido relativamente ao sexo oral depois de assistir ao parto ou existem outras razões. Essas situações por vezes acontecem e é sempre melhor falar sobre o assunto para não reforçar o bloqueio. No caso do seu marido continuar a sentir dificuldade em fazer-lhe sexo oral, tente não se preocupar com essa situação e optem por outras práticas sexuais. Por outro lado é importante investir na vida do casal, procurando desenvolver actividades em conjunto, partilhar ideias e sentimentos, reforçar a intimidade na relação. Como já passaram 2 anos do nascimento da sua filha é importante investir nos aspectos lúdicos da relação, ou seja nas actividades relacionadas com prazer ou que sejam estimulantes do ponto de vista sexual para os dois. Com o nascimento dum bebé a vida do casal fica normalmente em segundo plano e convem a determinado momento tomar consciência que é necessário voltar a investir no casal para recuperar todos os aspectos que funcionavam bem na relação antes do parto e que foram afectados com a vinda da criança.
Antes de engravidar eu não estava muito bem com o meu marido, namoramos 4 anos, ficamos separados 2 anos e voltamos a namorar uns 7 meses antes de morarmos juntos, descobri que estava gravida 2 meses depois disso. Mas minha gestação foi muito frustante, ele nao foi companheiro muito menos antencioso, parecia que eu estava com uma espinha, ele nao compreendia que eu nao podia fazer certas coisas corriqueiras nao por nao querer mas por nao conseguir com o barrigao que eu estava, com as dores no corpo, nas pernas, nas costas..enfim, isso se estendeu ate hoje, 7 meses depois do nascimento do nosso filho. Nao tenho interesse algum em sexo com o meu marido, mas tenho interesse em outras pessoas, mas me sinto pessima, engordei, estou com o corpo esquisito, mole, com a cicatriz da ceasrea..me sentindo horrivel, sempre gostei de nadar, correr…sempre fui muito ativa, ate demais. Mas hj não tenho coragem de colocar um biquini. Faz um mes que separamos, e ele de vez enquando volta pra casa, mas quando tento conversar ele diz que ja estou enchendo o saco e fica gritando, como sempre fez. Nunca consigo conversar sobre o que esta acontecendo, sentimos… Será que ainda insisto, pois quero que o meu filho tenha uma familia estavel, mas com um ambiente calmo, respeitoso e feliz, ou simplesmente peço para ele nao aparecer mais, porque pelo jeito nada vai mudar…Ah, ja falei com ele para fazermos uma terapia de casal, mas como tudo, ele sempre coloca mil dificuldades e ontem falou que nao vai fazer mesmo.
Cara Isis, para além de outras possíveis razões, parece-me que o seu marido reagiu de forma muito negativa à sua gravidez, talvez por não ter sido planeada, e consequentemente ao nascimento do seu filho. Por outro lado, você parece ter reagido a esta falta de apoio do seu marido durante a gravidez, afastando-se dele, possivelmente deserotizando-o, o que foi reforçado negativamente pela perda de auto-estima motivada pelas alterações na sua imagem corporal e até as possíveis alterações resultantes do período pós-parto. A acumulação de vários factores negativos na relação têm tornado muito difícil o dialogo e a procura de soluções. Eu recomendaria-lhe que por agora se focasse em si mesma, cuidasse de si procurando recuperar a forma física, procure ajuda a nível da psicoterapia individual, dedique-se a actividades de qualquer tipo que a façam sentir-se melhor consigo mesma. A recuperação da sua auto-estima e auto-conceito será fundamental para poder decidir sobre a melhor maneira de resolver o seu problema relacional, optando pela separação ou podendo negociar a relação numa posição mais reforçada. Estas vantagens serão naturalmente extensíveis ao seu papel como mãe, sendo preferível cuidar do seu filho sózinha mas num ambiente pacífico e em que se sinta bem do que numa relação em conflito, em que todos estão sob grande stress emocional.
Tenho 2 filhos um com 4 anos e uma que vai fazer 2 anos,depois do primeiro filho nunca mais senti vontade,nem atração pelo meu esposo,antes nós praticavamos bastante,mas de uns anos pra cá eu faço por obrigação…. apesar de termos quimica e conseguir me satisfazer,eu nunca quero,nunca mesmo,eu ainda amamento a menor,não quero parar , mas meu esposo quer que eu tire e ele fica muito magoado comigo com essa situação,estamos brigando mt há ponto de quase separar… as duas gestações foram difíceis,pois não foram planejadas da primeira eu estava namorando e já casei com 3 meses e a segunda foi mt perto da outra…MEU corpo continua o mesmo,ninguém acredita que tive 2 filhos…MEu esposo só me elogia e me quer o tempo todo….mas estou sempre cansada sou mãe 24 horas de noite só penso em durmir,estou pensando em terapia será que resolvi??? Por favor me responda???? OBrigada
Cristina, com 2 filhos pequenos para cuidar naturalmente não vai ter muito tempo e disponibilidade para ter sexo, especialmente se estiver cansada. Contudo convém reflectir sobre o que deseja para a sua vida e quais são as suas prioridades. Mesmo com 2 filhos pequenos, é possível o casal organizar-se para poder ter algum tempo para si, o que é fundamental para alimentar a relação e o bem estar do casal. Procure conversar com o seu marido no sentido de planearem actividades prazerosas para os dois e que estimulem a proximidade entre ambos sem que seja necessário a relação sexual. Por outro lado também poderá tentar planear ter sexo com o seu marido quando não estiver cansada por exemplo em horários e dias de semana que possa ter maior disponibilidade. Parece-me que a falta de compreensão do seu marido pelo cansaço provocado pelo cuidado dos filhos e a pressão deste para terem sexo terá concorrido para se sentir mais distante do seu marido e por conseguinte menos disponível para a relação sexual ou qualquer tipo de proximidade. Mas a Cristina já teve uma sexualidade muito satisfatória com o seu marido, o que ainda acontece quando têm sexo, o que revela um bom entendimento nesta área. Parece-me que as mudanças na relação provocadas pela 1ª gravidez não planeada, as gestações dificeis e os cuidados das crianças terão provocado o seu afastamento do seu marido. Será que de uma forma inconsciente também o estará a culpabilizar por estas mudanças, dificuldades e esforço acrescido na sua vida? Qual tem sido o papel do seu marido durante este processo, têm-na apoiado e ajudado? Muitas questões para as quais a psicoterapia poderá ser uma boa ajuda neste momento, ou pelo menos para conversar de forma aberta com o seu marido.
Tenho um filho de seis anos, e antes de engravidar tinha muito desejo muita apetite tinha prazes de ter relação com meu marido, então depois que tive meu filho com o passar do tempo percebie que o meu desejo e o meu apetite estava acabando e somente as vezes tenho aque desejo aquela vontate e depois quando vamos ter relaçao em outros dias nao sinto mais nada nem desejo e muito menos apetite e isso se prolonga por muito tempo passa ate meses sem eu ter apetite pensei que erra so com ele mais nao,e isso ta acabamdo com meu casamente de 15 anos. o que eu posso fazer?
Caras Cristiane e Suellen, aconselho-vos a procurar ajuda dum psicoterapeuta ou sexólogo para avaliar o vosso problema com maior detalhe e auxiliá-las a recuperar o desejo, já que se tratam de questões similares. Se lerem com atenção o artigo e todos os comentários poderão também experimentar algumas das sugestões referidas que pensem poderem fazer sentido para vocês e respectivos maridos.
Ola acho que sou mais uma com esse “probleminha”…Sempre tive uma vida sexual conciderada pra mim e pro meu esposo normal,mas depois que tive minha filha hoje com 4 meses tenho relação sem muita vontade não sinto falta,ja estou preocupada pois meu marido acha que o problema é com ele,mas na verdade não eu sei que é comigo…Depois que tive a nenem ainda não consegui volta ao peso inicial e sinto muito tristeza com isso,por favor preciso de alguma solucão ou dica;amo meu marido mas sei que o problema é comigo e não com ele que é uma pessoa maravilhosa!Obrigada
Obrigada,por ter me respondido,me ajudou mt,vou realmente procurar fazer uma psicoterapia pra nós dois urgente!!! Obrigada!
Olá Dr Rui, tenho uma filha de seis meses e venho percebendo que depois que ela nasceu meu marido perdeu o interesse por mim totalmente. Tentei procurar ele por algumas vezes e ele sempre falava que estava cansado ou fingia que estava dormindo. Conversei com ele sobre o assunto e depois de muita insistência ele confessou que estava com nojo de ter assistido o parto que foi cesária, até comentou alguns detalhes do parto, então percebi que isso foi muito traumático para ele. Como posso ajuda-lo a superar isso? E se isso é passageiro para nossa vida sexual voltar ao normal?
Olá Vera, sim essa situação ocorre por vezes quando os homens assistem ao parto e é passageira, embora não se deva evitar falar dela e procurar desenvolver estratégias em conjunto para não deixarem de ter algum tipo de contacto sexual. Uma das melhores maneiras é o que já está a fazer, a falar com o seu marido sobre o tema, investir na proximidade afectiva com ele, e procurar recriar situações que funcionavam anteriormente para estimular a sexualidade. O investimento na relação, em programas a dois, a proximidade afectiva, o carinho e um investimento nos preliminares e em práticas sexuais em que o seu marido se sinta confortável em fazer sem nunca se pressionar a si ou ao seu marido a fazer o que não vos apetece. É muito importante que seja um problema a ser abordado pelos dois, pois trata-se dum problema do casal e não individual. Uma outra possibilidade é explorarem a proximidade física por exemplo através de massagens mútuas e exploração mútua do corpo sem ter como objectivo terem sexo, procurando assim recuperar o prazer da proximidade física. Se continuar a ser dificil esta colaboração deverão consultar um sexólogo ou psicoterapeuta.
Olá dr Rui, estou grávida de 5 meses, e no começo estava com a libido meio abalada, acho que pq tinha muitos enjoos , sono, e algumas dores tmb e talvez pelo fato de ter perdido um bb o ano passado, meu marido e eu estávamos com um pouco de medo. Porem fomos a ginecologista e esta tudo bem comigo e com o bebe. Agora estou sentindo mais desejo e meu marido parece nao se interessar por mim. Ele é muito preocupado, carinhoso, mais nao sei o que esta acontecendo.É normal essa diminuição da libido no homem durante a gravidez? O pior é que me sinto bloqueada,não consigo expressar minha sexualidade com ele, o senhor me entende dr? Quando toco no assunto ele diz que não há nada comigo, que estou linda gravida, mais esta cansado por conta da jornada dupla de trabalho e faculdade.
O que devo fazer dr, devo estimula-lo mais , conversar, ou será que ele não me deseja mais?
Cara Marina, durante a gravidez, por vezes os homens evitam ter relações sexuais com receio de magoar o bebé ou afectar negativamente a gravidez. Este receio poderá ter sido reforçado por ter perdido um bebé no ano passado. Fale com o seu marido de novo sobre este assunto e esclareça-o que pelo contrário é vantajoso o casal ter relações sexuais durante a gravidez pois permite que a mulher continue a sentir-se desejada e a sentir o marido próximo, o que reforça a vinculação do casal. Estudos recentes apontam mesmo para algumas vantagens para as crianças nascidas de casais que mantiveram relaxões sexuais durante a gravidez. Nos ultimos meses da gestação é contudo necessário evitar posições que possam forçar o abdomen e que sejam confortáveis para a mulher.
ola!
Gostaria de uma opiniao estou casado com a minha esposa a 12 anos e quando eramos solteiros a minha esposa tinha vontade sexual depois que nasceu o meu primeiro filho ela deixou de ter vontade sexual depois teve o segundo pois nada melhorou e teve o terceiro sem sucesso pois agora se quero ter relacoes com a minha mulher pois sou eu a procurar se não por ela não sente falta pois ja tivemos varias conversas e ela diz que me ama mas nao sabe explicar a falta de vontade de ter sexo como eu lhe posso ajudar para que ela possa ter a vontade sexual|
Carlos, como facilmente se poderá depreender a diminuição e inibição do desejo sexual da sua mulher está relacionada com o nascimento do filhos, o que é uma situação que como pode observar nos comentários a este artigo acontece com alguma frequência. Como a situação já se prolonga há bastante tempo, houve um reforço significativo da inibição do desejo, o que torna mais difícil a sua recuperação. Eu sugiro-lhe que a sua mulher consulte um terapeuta sexual para a ajudar neste processo.
caro Rui,
tanto durante a gravidez, como após o parto, quando o bébe e o cansaço permitia tive apetite sexual, mas apesar da vontade, ter relações tem sido doloroso para mim, porque sinto durante a penetração que algo me arranha, independentemente de aplicar lubrificante.
Na 1ª consulta pós parto, a medica receitou uma pomada à base de estrogénio, mas não tive resultados satisfatórios e o desconforto continua. Será que há alguma cicatriz na vagina que estando exposta me magoa? Esta é uma situação comum?
Obrigada
Cara Sofia, a situação que descreve requer uma avaliação médica. Caso não se detecte nenhuma anomalia, poderá sofrer de dispareunia que se caracteriza por uma dor genital persistente ou recorrente associada à actividade sexual. A dor pode ser superficial ou profunda e provoca acentuado mal-estar. Trata-se duma perturbação psicológica e deverá ser avaliada por um terapeuta sexual. Estas situações são normalmente causadas por múltiplos factores, podem surgir associadas a uma situação pontual como parece ser o seu caso ou serem mais generalizadas e persistentes. Convém procurar ajuda para identificar exactamente o que se passa consigo e não deixar o problema inibir a sua resposta sexual.
Sou casada tenho 20 anos,tinha uma vida sexual ativa,na maioria das vezes consseguia chegar ao orgasmo,tinhamos relaçoes sexuais tdos os dias praticamente muitas vezes mais de uma vez por dia, na maioria das vezes eu que tomava a iniciativa,na minha gravidez foi bastante complicada infrentei muitas coisas alem de passar muito mal!Infretei preconceitos enfim…Nao sentia a minima vontade de ter relaçao,faziamos de mes em mes praticamente!Fiz uma cesariana,meu filho tem quatro meses hoje em dia nos temos relaçoes,nao com a mesma frequencia de antes ,as vezes eu gozo mais eu sinto menos vontande,menos empolgaçao,nao sei o que aconteceu comigo eu quero ser como antes !Nao sei se tem a ver com o cançasso pois acordo varias vezes na madrugada para amamentar meu filho,ele nao dorme nada de dia tambem,a noite eu estudo………
POR FAVOR ME AJUDE!!
Olá, são várias as questões que enuncia que podem ter interferência na sexualidade do casal. Ter tido uma gravidez difícil, especialmente quando se refere a ter tido de enfrentar certos preconceitos poderá ter afectado a sua auto-estima e a própria relação dependendo da forma como sentiu o seu papel e o do seu marido neste processo. Como poderá ler no artigo é normal no período do pós-parto a mulher ter menos desejo por várias razões já aqui explicadas, entre as quais as fisiológicas relacionadas essencialmente com alterações hormonais, as psicológicas, a mulher está muito focada no bebé e normalmente muito cansada devido à atenção que o bebé exige. Por outro lado, a mulher também se sente gratificada na relação com o bebé, o que a deixa por vezes menos disponível sexualmente para o marido. A partir do momento que passa a haver outro elemento na família, há menos tempo para a vida de casal incluindo a sexual, o que não terá de ser encarado como uma perda mas como uma mudança para um estádio diferente da relação. Como refere, está muito cansada com os cuidados do bebé e também estuda à noite, naturalmente não vai ter a mesma disponibilidade para uma vida sexual tão activa como no início da relação. Qual tem sido o impacto desta mudança na relação com o seu marido? O apoio do parceiro, mesmo na divisão de tarefas com o bebé pode ser uma ajuda fundamental e reforçar a proximidade do casal que é sempre o melhor estimulante para a sexualidade. Procure aceitar esta fase com alguma normalidade, conversar com o seu marido sobre o que sente e o que ele pensa e sente sobre o assunto. Daqui a alguns meses, quando os cuidados da criança estiverem mais integrados na vida do casal, poderão investir de novo na relação no sentido de recuperar algum espaço que naturalmente perdeu com a vinda do seu filho.
Tenho um bebe como 5 meses e estou amamentando,mas meu namorado nao me procura mais ,ele diz que nao sabe me responder e que esta ate preocupado.Nesse periodo de amamentaçao e normal o pai se afastar da mae? Pois conheço casais que se separaram nessa fase de amamentaçao.
Olá Marina, sim por vezes os pais afastam-se das mães no período pós-parto. Este afastamento poderá ser causado por diferentes razões, algumas inconscientes outras nem tanto. A razão normalmente mais referida são os ciúmes do pai em relação ao bebé ou por vezes sentimentos contraditórios, ou seja o pai sente como importante e natural que a mãe se dedique ao bebé mas não consegue deixar de sentir ciúmes por ter menos atenção da mulher para si. Outros sentimentos poderão ser despoletados com a vinda do bebé por razões anteriores à gravidez, tanto relacionais como individuais. O nascimento duma criança por vezes recapitula em nós próprios sentimentos e cenários da nossa infância, os quais por vezes nem sequer estavamos conscientes da sua existência. Convém falar com o seu marido sobre o que este sente relativamente ao papel de pai e de marido e de alguma dificuldade em gerir os dois papéis. Por outro lado pode sempre recorrer a ajuda terapêutica.
bom…tenho 21 anos e tive minha bebê com 20 [hj com 6 meses],até entao eu era uma guria muito bonita e [sempre fui cheinha] sem estrias,mais após a gestação minha barriga encheu delas,tanto que cobriu minha barriga toda.Quando tenho relações com meu marido,tenho tanta vergonha que choro sempre depois,ja tentei terminar com ele,ja pedi pra ele arrumar outra pessoa que ñ tenha estrias na barriga.minha vida social mudou muito ñ vou à praia,nem uso mais roupas que mostre a barriga,até tinha um piercing.Hj sofro muito com isso,eu me sinto menos mulher,menos vontade de sair de dia com medo de que alguém veja minha barriga.Meu marido fala que isso ñ afeta ele,mais tenho minhas dúvidas!Queria saber,se estou sendo paranóica,ou burra,mas realmente estou desesperada!
Cara leitora, como deve saber é frequente as mulheres ganharem peso e ficarem com estrias no período pós-parto, o que naturalmente afecta a auto-estima e a auto-imagem da mulher. Contudo pelo seu mail, parece-me que o seu marido não está a ter problemas com essa mudança e provavelmente a aceitá-la como uma consequência natural da gravidez. As pessoas quando têm uma relação estável não colocam o outro em causa por uma mudança no corpo ainda mais expectável nestas circunstâncias. Na verdade o vínculo afectivo é construído pela proximidade e intimidade entre duas pessoas, em que a atracção física tem um papel normalmente mais importante num momento incial da relação. Posteriormente a atracção (vinculação) da outra pessoas passa por outro tipo de variáveis e dimensões psicológicas e sobretudo afectivas. Não se preocupe tanto com essa questão e poderá sempre recorrer a ginástica ou outro tipo de tratamentos apropriados para recuperar da gravidez
Ola meu nome e Rubens, meu lindo filho esta com quase um ano, e minha esposa esta com muitos ” problemas” parecidos com os de muitos leitores acima…
Como somos pais de primeira viagem tenho minhas duvidas…
Estamos no Japao, e sem ajuda de nenhum parente ou familia…
De uns dias para ca , ela vem me dizendo que nao sente mais nada por mim, que gosta de mim, mas nao se ve mais como esposa, e somente como mae…
Uma otima mae…
Para se ter uma ideia de um ano de nascido, se meu bebe dormiu 10 vezes no berco, foi muito…ela tem vergonha de mim,…
Resumindo eu acho que ela esta com depressao pos parto, ela diz que nao..
Eu faco td para agradar ela, nao a forco a nada…
Oque eu tenho que fazer para salvar meu casamento, que por ela nao estamos mas juntos, somos apenas papai e mamae..
Caro Rubens, a sua mulher parece ter deserotizado a relação consigo com o nascimento do seu filho. O surgimento de um novo elemento na dinâmica do casal e a proximidade e gratificação sentida pela mulher na relação com o bebé poderão tê-la levado a um certo afastamento de si, situação que normalmente é temporária, mas que no seu caso se está a estender de forma inadequada, com consequências graves para a vossa relação. A sua mulher pode não estar deprimida mas te-lo-á substituído pelo bebé, porventura não levando em conta as consequências desta substituição na relação consigo ou talvez assumindo que você nunca a deixaria, ainda para mais num país estrangeiro. A sua mulher está também a assumir uma posição de poder pelo facto de ser mãe, deixando-o dependente do que ela decida. Esta dinâmica é destrutiva para a sua auto-estima e não parece fazer qualquer sentido para si e para o projecto relacional/familiar. Convêm conversarem sobre o tema e o leitor terá de ponderar se deseja permanecer numa relação em que a outra pessoa não quer investir em si. Procure valorizar-se, confrontando a sua mulher sobre as suas necessidades, estabelecendo limites da sua disponibilidade para esta situação e se possível recorra a terapia para o apoiar neste processo.
caro senhor nunes, como todas a mulheres citadas acima com minha esposa não e diferente quanto a abstinencia sexual, so queria entender essa mundança de comportamento pos parto ao nascimento do nosso filho a relação sexual estava praticamente normal ate os 11 meses apos parto.
depois disso ela não sente mais desejo em ter relação, a compreendo muito nesse periodo, pois ela não teve problema apos a gravides com sua alto estima, é que estou emtranto em parafusos e talves vc pode explicar se apos a gravides nosso relação estava normal e por que agora ela tem dificuldade em ter relação…
Caro Gadi, não tenho elementos suficientes para lhe dar uma resposta sobre a sua situação, a perda do desejo pode acontecer em diversos momentos da relação tendo por origem multiplos factores entre os quais as mudanças na dinâmica do casal resultantes da presença de um novo elemento na família. Deverá consultar um técnico nesta área para que possa fazer uma avaliação adequada do seu caso.
Ola, td bem? eu tambem estou com falta apetite sexual. Meu filho esta com 7 meses e ja tem uns dois meses que perdi o apetite sexual, agora naõ sei dizer, se eh por causa do meu BB, ou pq tive, umas brigas com meu marido, brigas em que ele me magoou mtu, com palavras….. Acho mtu estranho essa falta de apetite pois sempre fui bem ativa…. ate demais, eu era louca por sexo!! 20 dias apos o parto ja tive relaçao… Meu marido acha q estou traindo ele, pq ele me proucura e eu nunca quero. Nao sei mais oq eu faço.
OLá Tatiane, provavelmente a perda do desejo estará relacionada com uma combinação dos dois factores que referiu. Por um lado como pode verificar pelo artigo e respectivos comentários é frequente as mulheres perderem ou diminuirem o apetite sexual no período pós-parto em grande parte derivado da relação que a mãe estabelece com o bébe de grande proximidade e gratificação mútua, o que muitas vezes leva de forma voluntária ou involuntária a secundarizar a relação com o marido. Por outro lado os conflitos com o seu marido poderão ter reforçado um afastamento maior uma vez que se sentiu magoada por este. Normalmente uma boa sexualidade no casal implica proximidade afectiva e intimidade, ou seja capacidade para partilhar os nossos sentimentos e pensamentos sem receio da resposta do outro. Quando existe um conflito é fundamental o casal poder expressar os seus pontos de vista de forma empática, procurando reparar a situação, aceitando as diferenças e vulnerabilidades da outra pessoa bem como o nosso papel na dinâmica que levou ao conflito. Nestas situações, a expressão do arrependimento, um pedido de desculpas, a capacidade de perdoar podem contribuir para um aprofundamento do vínculo afectivo. A sexualidade do casal está muitas vezes dependente da dimensão afectiva e psicológica da relação. Seria importante saber porque razões discutiram e sentiu-se magoada e se essas razões implicam alguma dificuldade ou sentimentos ambivalentes do seu marido relativamente à gravidez e à inclusão do bébe na dinâmica familiar.
ola, tenho o mesmo problema tenho um bebe de 3 meses, antes do parto tinha uma vida sexual saudavel eu e o meu marido nos completavamos em todos os campos apos o nascimento do nosso bebe a vida sexual ficou um tanto dificil e complicada nao sinto desejo nenhum e ainda sintos dores principalmente quando consumanos o acto fora estar tao cansada para ter uma acto amoroso.sera por ser o meu primeiro filho nao vou voltar a ter uma vida sexual como antes.
Cara Manuela, os sintomas que descreve são normais no período pós-parto, a dor na penetração poderá estar relacionada com a falta de lubrificação natural decorrente da amamentação, podendo comprar um lubrificante para facilitar a penetração. Obviamente que o cansaço, os cuidados e preocupações constantes com um bebé deixam normalmente a mulher pouco disponível para a relação com o marido não só a nível sexual como noutras áreas da relação. Pouco a pouco o casal adapta-se a esta nova realidade e terá de se reorganizar, de forma a encontrar tempo para continuar a investir na relação e recuperar a vida sexual. este processo é facilitado à medida que o bebé se torna mais autónomo, podendo recorrer a familiares se lhe fôr possível para ficar com mais tempo para si e para a relação. Apesar de ter de tomar decisões para não deixar para trás tanto a relação com o seu marido como os cuidados consigo, esta mudança é lenta e gradual e perfeitamente expectável num período em que a mãe precisa de estar naturalmente centrada no bebé.
Tive uma gravidez de alto risco (diabetes e hipertensão) por este motivo fiquei impedida de manter relações na gravidez. Não precisei de remédios ou insulina pois controlei na dieta. Quando o sexo foi liberado, eu e meu marido ficamos temerosos e decidimos aguardar a chegada do bebe. Quando meu filho nasceu tive depressão pós parto, a ponto de ter que tomar remédio pra secar o leite e anti depressivo até os 6 meses dele. Tudo isso por consequência de uma médica que me disse que meu filho morreria no parto ou logo após ele. Me mantive muito calma e segura durante toda a gravidez, mas logo que fui apresentada ao meu filho, tive um sentimento muito difícil de lidar. Hoje meu bebe está com quase 8 meses e nada de libido, isso me incomoda muito. Eu e meu marido não temos relação desde que fiquei grávida; conseguimos manter uma relação boa, ele é bastante compreensivo, me acompanha nas consultas, na terapia ( no período que fiz). O que mais posso fazer para resolver este problema?
A Elaine passou por uma gravidez muito difícil não só pelos riscos referidos mas pela gestão emocional duma situação tão exigente para si e complexa do ponto de vista psicológico. A ideia de segurar a gravidez exigiu um esforço enorme para tolerar a ansiedade de não saber se o bebé iria sobreviver e o receio enorme que este pudesse efectivamente morrer, estando também em risco a sua vida e a tolerância a uma situação de dupla perda. Esteve exposta a um período prolongado de grande stress emocional, em que esteve permanentemente confrontada com a morte, como se estivesse a atravessar um longo desfiladeiro suspensa numa corda. Quando o bebé nasceu poderá ter tido sentimentos contraditórios relativamente à criança que tentou salvar mas que também lhe causou um enorme transtorno emocional. Por outro lado, o esforço referido teve como consequência uma descarga emocional no momento do parto com o alívio e a confirmação que o bebé estava vivo. Parece-me que ainda se está a adaptar à ideia que ambos sobreviveram e especialmente que o bebé existe e está vivo, quando parecia impossível vir a acontecer. No fundo a Elaine esteve a lutar contra a morte desta criança (e da sua) e ainda não conseguiu processar a ideia de que o bebé está bem, podendo inconscientemente sentir que necessita de proteger o bebé como se proteger a si duma situação semelhante, inibindo desta forma o desejo pelo seu marido. A iminência da perda que depois não se veio a verificar poderá ter gerado sentimentos ambivalentes não só em relação ao bebé como ao seu marido. Por outro lado precisa de tempo para recuperar dum cenário de gravidez tão desgastante. Obviamente que eu aqui apresento algumas hipótese que não são mais do que possíveis interpretações limitadas pela sua descrição, outros factores poderão estar a pesar nesta dinâmica. O acompanhamento do seu marido e a atitude compreensiva deste são fundamentais para recuperar a intimidade sexual num futuro próximo. Seria importante continuar o apoio psicoterapêutico ou mesmo terapia de casal. Procure dentro do possível investir nos aspectos prazerosos e lúdicos da relação e da família, valorizando o resultado positivo do seu esforço e resiliência perante uma situação tão difícil. Procure também estimular a parte erótica da relação, investindo nos aspectos que funcionavam para o casal antes da gravidez, por ex cuidar da sua imagem, sairem à noite para jantar ou para dançarem ou outras situações em que possam quebrar a rotina e alimentar o desejo.
ola doutor, durante minha gravidez perdi completamente o desejo pelo meu marido, e apos o nascimento do bebe, piorou ainda mais, meu filho ja tem cinco meses e tive um parto normal. as vezes sinto raiva de meu esposo, nao tenho desejo sexual por ele, por mim ficaria sem sexo para sempre. tenho duvidas a respeito, pois quando mantenho relacoes com ele sinto muita dor. principalmente no colo do utero. esta ficando dificil nosso relacionamento porque sempre tenho fugido dele, alias tenho vinte anos, nao sei se isso e normal. por favor doutor! me ajude. Obrigada!
Flávia, parece-me claro que está a rejeitar o seu marido do ponto de vista sexual, resta saber se essa rejeição decorre da gravidez e do nascimento do bebé ou doutras razões anteriores à gravidez. As suas palavras levam a crer que existem questões na dinâmica do casal que não foram suficientemente expressas e resolvidas. Por ex quando fala em raiva, em fugir do seu marido e em não querer ter mais sexo com ele, parece estar zangada, frustrada ou até impotente perante as atitudes do seu marido ou talvez a sua falta de desejo. Como sabe a sexualidade é uma parte fundamental da relação íntima e que a diferencia de por ex uma relação de amizade, por outro lado a sexualidade reflecte muitas vezes outras questões da dinâmica do casal que precisam de ser resolvidas para que a sexualidade possa tornar-se mais fluída e integrada na relação. os problemas da sexualidade no pós-parto são de facto complexos e exigem muitas vezes a intervenção dum psicoterapeuta ou sexólogo para auxiliar na resolução destes.
Dr. Rui, meu filho tem dois meses de idade e, apesar de estar com uma vida sexual já ativa, como já é sabido, o apetite sexual diminuiu. Meu marido assiste vídeos pornôs e se masturba. Isso tem me preocupado… é normal esa atitude de um homem casado?
Claudia, cada casal deverá decidir o que é aceitável para ambos no contexto da relação. Existem outras formas de estimular o desejo na relação que a possam incluir e que você queira participar. Parece-me que o seu marido está a querer expressar alguma coisa através desse comportamento em vez de a confrontar sobre as necessidades dele na relação e procurarem uma solução satisfatória para ambos. Naturalmente o seu marido também precisará de sentir que a leitora está disponível para esta conversa e para investir na estimulação da sexualidade do casal.
Olá, tenho uma bebe de 1 ano e 3 meses desde então ñ consigo ter relação com meu marido tenho vontade mais sinto dor na ato da penetração minha medica diz que e por causa do porto (foi parto nomal) e diz que e nomal , ñ sei mais o que fazer vontade eu sinto mai fico com medo.
me ajude…
Tatiane, poderá usar um lubrificante para facilitar a penetração e investir nos preliminares que a ajudem a sentir prazer e desejo, e por consequência a dilatar a vulva. Outra solução consiste em explorar outras práticas sexuais já que a sexualidade do casal não se reduz somente à penetração.
Olá meninas, me chamo Sandra.Faz 9 meses que sou mamãe pela 2ª vez. É maravilhoso esse dom tão especial que Deus consedeu a nós mulheres.
Mas não podemos deixar isso atrapalhar em nosso relacionamento com nossos esposos. É normal sentirmos falta de apetite sexual nos primeiros 4 a 5 meses depois do parto, por causa da mudança de hormonios. Mas não podemos nos acomodar por que se nós não suprirmos as necessidades de nossos esposos , lá fora existem muitas que estão doidinhas querendo dar “atenção” pra eles.
Existem hoje no mercado lubrificantes maravilhosos que além de ajudar a lubrificar ainda dá uma ajudinha pra aumentar o nosso prazer. O lubrificante que usei nesse periodo dificil foi o serve top muito eficaz e só massagear uns 5 a 10 minutos antes da relação que você sentira o orgasmo. espero que com esse depoimento possa ajudar alguém.
Felicidades a todas!!!
Olá, tenho 32 anos e um filho de 2 anos. Antes de ser mãe e mesmo durante a gestação levava uma vida sexual normal. Tive uma gravidez tranquila assim como o parto. Porem desde que meu filho nasceu nem penso em sexo, e como se não existisse desejo nenhum, chego a questionar tambem até o que sinto pelo meu marido, me pergunto “será que deixei de amá-lo”? é como se meu filho suprisse tudo, será que estou enlouquecendo, e se tiver que procurar um profissional, qual???
Sabrina pode procurar um terapeuta sexual, psicoterapeuta ou psicólogo com competência em questões da sexualidade.
Bom, eu tenho 17 anos e tenho uma bebe de quase dois meses.Com 1 mes de parida tive a minha primeira relação doeu um pouco o que é normal, porém ja vai fazer dois meses e toda vez que eu tenho relação doi muito na hora da penetração eu uso lubrificante mais não adianta muito. O meu parceiro diz que ele sente a minha vagina muito apertada ao comparar com o que era, ele diz que sente queimar quando começa a penetrar. mesmo com o lubrificante as vezes parece que não tem nada lubrificando chega a machucar, conversei com ele sobre a situação, e achamos que por eu ter tido um parto normal na hora de dar os pontos a medica deu ponto demais, não sei mais estou preocupada pois apesar de a gente conversar muito estamos evitando fazer sexo para que eu não sinta dor, e isso me preocupa tenho medo de ele você sabe (arrumar uma mulher sem defeitos)
se através dessa mensagem puder me dizer o que devo fazer eu agradeço
bý”Kathlyn Alves..
Kathlyn deverá consultar o seu ginecologista para fazer um despiste médico de alguma complicação que poderá ter surgido derivada do parto ou outro tipo de problemas. Caso não deseja detectada nenhuma questão médica poderá consultar um psicoterapeuta ou terapeuta sexual para avaliar outros factores mais profundos (psicológicos) e por vezes inconscientes que poderão estar na origem da dor na penetração.
Ola, tenho uma filha de 3 meses, e tenho procurado meu marido para relações, porem ele não tem vontade, hora esta cansado, hora com dor o bebe que não dorme. Ele continua carinhoso comigo, conversamos muito e quando toco no assunto ele sempre fala que eu so penso em sexo. Ja ficamos sem relações desde o final da gestação, logo que completei os 7 meses, ele tinha medo de machucar o bebe. As vezes acho que ele não me vê mais como mulher, apenas como mãe, ja tenhos uma filha de 15 anos, estamos juntos a 18 anos. Somo jovens, não passamos dos 40 anos ainda. Gostaria de sua opiniao, o que poderia fazer para reacender a vontade do meu marido por relações.
Obrigada.
Jakeline, várias situações relacionados com o nascimento duma criança podem alterar a dinâmica do casal e o desejo de ambos os parceiros. Por exemplo assistir ao parto pode levar os homens a perder o desejo como já foi aqui referido. Por outro lado, existem por vezes sentimentos de ciúmes da atenção dada ao bebé que provocam um certo afastamento ou ressentimento por parte dos homens, dependendo do tipo de relação que têm com a mulher. Convém conversarem sobre o assunto e procurar saber o que o seu marido está a sentir relativamente a vinda da sua filha já desde o período de gestação. A demonstração de empatia e interesse pelos sentimentos e razões do seu marido promovem maior proximidade no casal e podem ajudar a recuperar a sexualidade do casal. Como também já referi aqui várias vezes o retomar de situações que eram estimulantes para o casal antes do nascimento do bebé poderá ser uma forma de reacender o lado erótico da relação bem como o investimento criativo noutras situações que promovam a intimidade, o erotismo e a quebra da rotina.
Ola, tenho uma filha de 3 meses e apos seu nascimento perdi a vontade de ter relações, pois não tive mais lubrificação e dói muito na penetração, parece que a vagina não se contrai e fica muito apertado. Tive vontade umas 2 vezes apos o parto mas não conseguimos devido as dores e apos uma briga que tives a pouca vontade que tinha virou nenhuma, hoje temos relação apenas para satisfazelo, com a ajuda de um lubrificante,mesmo assim dói, apos um tempo as vezes até fica prazeroso mas qualquer coisa é motivo para eu aproveitar e ir dormir também não tenho mais vontade de beija-lo e estou me achando muito feia não tenho mais tempo para mim.
Carolina, a dor que descreve na penetração pode estar relacionada com vários factores psicológicos e fisiológicos. Após o parto a mulher fica com menos lubrificação devido à produção da hormona prolactina necessária à amamentação, por vezes as paredes da vagina também ficam mais distendidas e o prazer é menos intenso para além de possíveis infecções ou dificuldades de cicatrização se o parto tiver sido por cesariana. Por estas razões, muitos ginecologistas aconselham a um período de 6 semanas para recuperação do aparelho genital antes do casal retomar as relações sexuais, mas este período é variável consoante as necessidades de cada pessoa. Obviamente se já estiver retraída e com menos prazer na relação e tiver uma briga com o seu companheiro, o desejo tende a diminuir. Como referi aqui várias vezes a qualidade da relação, a atenção e apoio do companheiro poderá ajudar a ultrapassar alguns dos obstáculos referidos. Por outro lado parece-me que se está sentindo menos atractiva o que a torna menos disponível para a relação sexual. Poderá investir nos cuidados pessoais a nível estético, encontrar algum tempo para estar com o seu companheiro num contexto mais intimo ou romântico e quando tiver relações despender bastante tempo nos preliminares para facilitar a penetração e contornar a inibição inconsciente do desejo.
Boa tarde, eu tenho uma bebé com com 15 meses. Antes e durante a gravidez tinha um desejo sexual muito grande, sempre fui adepta de sexo, pensava muito nisso e gostava de ter relações até várias vezes por dia, ou seja era completamente “tarada”. O meu marido até chegava a afastar-se de mim e a negar-me sexo o que me deixava muito frustada e a perguntar-me porque é que eu era daquela maneira, tão fogosa…O que é certo é que desde que fui mãe a minha líbido quase que depareceu, não sinto vontade nenhuma de fazer sexo, quando o meu marido me aborda, nunca me apetece e tinha um ponto de excitação muito grande antes da gravidez que eram os seios, excitava-me bastante quando ele me tocava nos mamilos e agora já não sinto prazer nenhum… até me incomoda bastante quando ele me toca nos seios. Gostava de voltar a ter aquele “fogo” que tinha antes da gravidez, o sexo era muito importante para mim e agora é uma coisa que até me custa fazer…a lubrificação é pouca ou nenhuma e o prazer tb…eu continuo a faze-lo quase sempre quando o meu marido sugere, para não o magoar e porque gosto de lhe porporcionar prazer. Há algo que me possa ajudar? Obrigada.
Sónia existem várias estratégias que poderá usar para estimular a sexualidade que muitas vezes fica inibida após o parto por motivos já aqui várias vezes explicados. No seu caso, talvez fosse interessante começar por explorar a sua sexualidade em termos individuais, quer pela masturbação, quer por observar e reflectir sobre o que continua a ser estimulante para si. Estas observações poderão ser integradas na relação com o seu marido partilhando algumas das suas fantasias ou desejos, indicando partes do corpo ou posições em que poderá ter mais prazer. Deverá recorrer à ajuda dum lubrificante para facilitar a penetração. Enquanto casal poderão conversar sobre a possibilidade de introduzir alguns elementos que sejam eróticos para ambos como o visionamento de filmes eróticos, o uso de lingerie ou outro tipo de vestuário mais sensual, o recurso a contextos que rompam com a rotina do casal como um fim de semana num sítio romântico ou mais estimulante por ser diferente do habitual. Outra possibilidade será de poderem massajar e acariciar o corpo um do outro sem ter como objectivo a relação sexual de forma a estimular o contacto físico e a despertar o desejo. Todas estas estratégias poderão ser melhor organizadas e exploradas num contexto de terapia sexual, se desejar procurar ajuda nesse sentido.
Ola boa tarde… eu tenho duvida e gostaria que me ajudasse
Eu tenho um filho com 2 semanas e agora queria começar a ter vida sexual com o meu marido e gostaria de saber se eu tomar a pilula e o meu homem mestrubar-se dentro de mim será que corro o risco de ficar grávida??
obrigada e aguardo resposta…
Sim, após o parto a mulher poderá engravidar durante o período da ovulação, já que é retomado o ciclo da menstruação. Para evitar engravidar deverá tomar uma pílula apropriada para o período da amamentação ou usar o preservativo para o coito vaginal.
Olá! Tenho uma filhinha de apenas 3 meses, sou casada a 4 anos e passei 1 ano tentando engravidar, esperamos muito por isso. Quando contei ao meu marido que estava grávida ele passou uns 3 dias ignorando o fato, reagiu de forma inesperada. Sempre tive mais apetite sexual do que ele e durante a gravidez continuei tendo desejo mas ele não correspondia, passavamos mais de 1 mês sem ter relação. Depois que a nossa filha nasceu ele não tem mais interesse nenhum por mim, estamos a 4 meses sem ter relação sexual e foge sempre que tento conversar sobre o assunto. Ja perdi todo peso que ganhei e me sinto muito bem, minha filha não dá trabalho e dorme a noite toda. Estou muito angustiada porque estou tendo uma relação de amigo, sinto falta de me sentir desejada como mulher. Isso é normal? Devo dar mais tempo para ele? Ou devo procurar terapia?
Cara Enya é evidente que o seu marido está com muita dificuldade em aceitar e lidar com o nascimento da vossa filha, causando esta reacção de afastamento e deserotização da leitora. Por vezes o nascimento de uma criança desperta aspectos inconscientes da pessoa que estariam reprimidos ou não resolvidos que desta forma se projectam na relação. Dada a delicadeza e complexidade desta situação convém o seu marido consultar um psicoterapeuta.
Olá Bom dia,
Eu era uma mulher super fogosa, durante minha gravidez continuei com muito desejo, mas hoje meu filho já tem um ano e um mês. Mas meu desejo sexual foi-se , é como se não existisse, se meu marido não insistir eu tbm não procuro-o. Meu marido vem reclamando muito da minha frieza, sinto que amo meu marido, que adoro a companhia dele, mas quando ele me toca sinto-me enojada. Gostaria de saber como posso solucionar isto? Pois é muito ruim ter relação só para satisfazer meu parceiro.
Ajuden-me a encontrar uma saída.
Maria, como a perda do desejo está relacionada com a gravidez e o nascimento do seu filho deverá tentar as situações que eram mais estimulantes para si e para o casal antes da gravidez e compreender que o nojo é apenas uma defesa resultante da relação preferencial que estabeleceu com o bebé. Deve tomar consciência que está a colcoar em risco a relação com o seu marido e compreender que o nojo não tem a ver com ele mas consigo. Se continuar a ter dificuldade convém recorrer a um psicoterapeuta para melhor avaliar e identificar outros factores que poderão ter sido despoletados com a gravidez relacionados com a sua história de desenvolvimento e a dinâmica do casal.
Oi Rui hoje faz 23 dias que meu bebe nasceu estou com muito desejo sexual e por conta disso e muita insistencia do meu marido tive relação ontem e agora estou com medo de talvez atrapalhar que meu utero fique bem curado.sera que sofrer alguma consequencia por ter tido relação sexual antes dos 40 dias?
Olá,
Tenho um neto com dois anos e meio que tem estado comogo em virtude dos pais terem de trabalhar e ele nao tem infantario, um dia destes e hoje tambem dei com ele a precionar a fralda na zona da pilinha, tanto que até chegou a dizer sai avo, fiquei preocupada, e penso não ser normal pois ele fica muito tenso. Por favor ajude-me, o que devo fazer.
Filomena tente não dar demasiada importância à situação e deixar a criança poder tocar os genitais sem se sentir culpada. Poderá ser que a criança esteja a sentir algum tipo de anisedade, precisaria de mais dados sobre a criança para poder dar outro tipo de sugestões, procure estabelecer uma boa relação afectiva, brincar com a criança e dar-lhe atenção. Se esse comportamento persistir convém consultar um psicólogo infantil.
ola, ai Dr. tenho 18 anos tenho um filho de 6 meses, sou casada sou muito feliz no meu casamento, mas to passando por uma grande dificuldade que deixa eu e meu marido muito triste, e ele acha que eu nao amo mais ele, mas eu amo e muito, é que antes do bebe nasce agente tinha uma vida sexual muito boa era um fogo rs., mas despois q ele nasceu tudo mudou nao sinto vontade, sinto dor, na verdade eu acho q no fato de nao sentir vontade provoca dor oque eu faço? tenho medo do meu casamento acabar por causa disso. amo minha familia! bjs to na espera.
Mariara pode ler o artigo e as dezenas de comentários em que já respondi a situações semelhantes à sua e em que sugeri algumas estratégias para ajudar os casais a recuperarem a sexualidade aceitando desde logo ser frequente a diminuição do desejo no período pós-parto. De qualquer maneira será sempre melhor consultar um terapeuta sexual para a ajudar a recuperar o desejo.
Oi Drº Rui,Bom dia.Eu venho pedir ajuda em relação ao meu apetite sexual,bom meu merido sente necessidade disso não acho legal da minha parte em não satisfazer as vontades dele.Na minha grávidez eu tinha vontade até demais,só que depois que minha bebê nasceu eu não tenho vontade nenhuma.Ela tá com 3 meses será que vai demorar muito pra eu voltar a ter vontade de ter relação?Cheguei até pensar que eu não sentia mais nada pelo meu esposo,mais vejo que o amo muito que até tento fazer sexo com ele mais não sinto nada nem prazer nenhum mais só pra satisfazer suas vontades sou capaz de fazer isso..Quero sentir o meu prazer também o que posso fazer pra mudar isso?Grata Rafaela Bernardo.
Rafaela obviamente não lhe posso dizer quanto tempo pode demorar a recuperar o desejo sexual. Como pode deduzir pelos comentários neste artigo é frequente as mulheres e até os homens perderem o desejo no período pós-parto. Vejo que tem tentado contornar esta situação, talvez fosse melhor não forçar demasiado a relação sexual se não sente vontade pois poderá produzir o efeito contrário ao que deseja. Procure investir na parte relacional e lúdica da relação dentro das limitações que os casais naturalmente têm quando o bébe é tão pequeno. Conversar com o seu marido sobre o que sente, fazerem programas em conjunto, por ex planearem situações a dois que possam ser romanticas ou estimulantes para si do ponto de vista erótico. Procure cuidar da sua imagem e sentir-se mais sensual ou identificar o que para si é estimulante do ponto de vista erótico recorrendo às experiências do passado e ao que sente agora. Se a falta de desejo persistir deverá consultar um terapeuta sexual.
BOA TARDE RUI, SEMPRE TIVE MUITO APETITE SEXUAL, NUNCA TIVE PROBLEMAS, MAIS DEPOIS QUE TIVE MEU FILHO (HOJE COM QUASE 3 ANOS), NÃO SINTO A MENOR FALTA DE SEXO, NÃO TENHO VONTADE NENHUMA, ACHO MEU MARIDO MUITO ATRAENTE MAIS NÃO TENHO VONTADE, MEU CASAMENTO NÃO VAI MUITO BEM POR CONTA DISSO POIS MEU MARIDO TEM MUITO GOSTA MUITO, TENHO 26 ANOS E ESTOU SOFRENDO POR ESTAR PASSANDO POR ISSO TÃO NOVA… O QUE DEVO FAZER?? JÁ PROCUREI UMA GINECOLOGISTA E ELA DISSE QUE NÃO TEM NADA DE ERRADO, JÁ FIZEMOS DIVERSAS COISAS PARA SAIR DA ROTINA E NADA…
Aline deverá consultar um psicoterapeuta, ou um sexólogo ou terapeuta sexual.
ola. bom dia minha bebe esta com 1 mes e 5 dias estou tomando uma pilula apropriada para amamentaçao gostaria de saber se eu corro risco de engravidar se tiver relaçao com meu marido sem preservativo mesmo tomando a pilula? desde ja agradeço.
Se está a tomar a pílula apropriada para a amamentação não corre o risco de engravidar, desde que seguidas todas as indicações do medicamento, em caso de dúvida deverá consultar o seu médico ou o farmaceutico. Para uma maior segurança poderá sempre usar o preservativo.
ola Drº rui,eu tive minha filhota a 20 dias, eu gostava de iniciar vida sexual,porque sinto desejo por isso..mas estou com receio que possa ter algum problema,pois meu parto custou pouco,minha filha foi tirada com ferros e ventosa,foi pouco doloroso…mas eu meu marido temos medo de iniciar nossa vida sexual,como normal medica disse que nao podiamos ter relaçoes ate 6 semanas…sera que se tentarmos algum problema?para mim e para ela.
As 6 semanas são o tempo normalmente recomendado para haver uma recuperação do parto e evitar possíveis infecções. Mas obviamente que este prazo é variável dependendo de cada pessoa e das circunstâncias em que decorreu o parto. No caso de se sentir recuperada e com desejo penso já ter passado tempo suficiente para retomar a vida sexual, caso sinta algum tipo de desconforto ou dor deverá interromper e procurar ajuda médica.
eu o meu ex namorado eramos muito apaixonados, completamente loucos um pelo outro… até que sem querermos engravidei. como a relação ainda era recente e não estavamos preparados para ser pais, encaramos mal a gravidez. ele quis que eu abortasse, mesmo achando que eu era a mulher da vida dele. eu não abortei, decidi levar a gravidez para a frente, afinal de contas amavamo nos. ele não me deu muito apoio durante a gravidez, mas lá fomos andando. só fomos viver juntos um mês antes do nosso filho nascer, isto por opção dele. quando o nosso filho nasceu ficamos muito felizes, mas eu dediquei -e de tal forma ao bebé que deixei de dar atenção ao meu companheiro. deixei de ter interesse sexual, uma vez tentamos fazer amor e eu senti dores e desisti. a nossa relação durou um ano e três meses depois do nascimento do nosso filho. não havia sexo e discutia mos imenso, porque ele era um pai e companheiro ausente dado ter se dedicado somente ao trabalho. deixou ele também de me desejar e acabou por querer a separação há um mês. eu estou a sofrer muito, ele também. ele diz que gosta de mim só que já não sente desejo nem interesse nenhum em mim, apesar de me achar linda. pedi lhe para que lutassemos para salvar a relação e até lhe sugeri que fizessemos terapia de casal. será que vale a pena ou ele nunca mais vai se interessar por mim??
Cara Alex, é evidente que a gravidez não planeada veio interferir de forma muito negativa no evoluir da relação numa cadeia de respostas sucessivas que levaram à separação. A falta de apoio que sentiu durante a gravidez provavelmente veio a reflectir-se na forma como centrou a sua atenção no bebé e perdeu o interesse sexual pelo seu companheiro. O afastamento e o ressentimento entre ambos terá contribuído para o clima de discórdia e a perda do desejo pelo seu companheiro. Contudo parece-me que as razões que vos aproximaram continuam presentes pois ambos continuam a valorizar os sentimentos que nutrem um pelo outro. Parecem-me razões mais do que suficientes para tentarem terapia de casal e recuperarem uma relação que apesar de tudo tem resistido a obstáculos bastante difíceis. Será necessário explorar em termos terapêuticos as razões e os sentimentos relativos às situações que vos afastaram, para poderem recuperar a intimidade e o desejo na relação.
Drº vim pedir sua ajuda sempre tive muito apetite sexual, ae eu casei engravidei e durante a gravidez eu tambem tinha um grande apetite sexual, no entando apos o parto (minha filha tem 8 meses, ela dorme no mesmo quarto por falta de outro, e ainda acorda a noite e isso me deixa muito cansada,)eu perdi total interesse, não sinto nem falta nem vontada de ter relação sexual. Meu esposo não entende fica com raiva e por conta disso nesso relacionamento anda na corda bamba
Marina é normal nos meses seguintes ao parto a mulher ter menos apetite sexual pelas razões já aqui expostas várias vezes, tente encontrar um tempo para estar com o seu marido e disfrutar da relação. Convém recuperar o lado lúdico e romantico da relação para estimular a parte erótica, por exemplo uma saída à noite, um jantar romantico, ou outras situações que possam ter funcionado no passado em termos de estimular a sexualidade. Conversar com o seu marido e demonstrar vontade de resolver o problema também ajuda a conseguir o apoio e empatia deste o que poderá diminuir a sua ansiedade e permitir maior disponibilidade para o sexo. Convém planear com algum cuidado estas actividades para conseguir tempo e disponibilidade mental para o fazer, evitando assim obstáculos como o stress, o cansaço ou mesmo a discórdia no casal.
olá tive um bebe a pouco tempo.parto cesárea e dez entao nao tive vontade de ter relaçoes com meu marido,as vezes tenho vontade so que o problema é que nao consigo depilar a area que foi feita a cesarea e fico com vergonha daqueles pelinhos sabe…o que faço? posso me depilar normal e ter relaçao com ele normal sem nenhuma restriçao?posso fazer qualquer posiçao?Agradeço dez de ja*
Ketlyn e Marlena a decisão de retomar a vida sexual do casal deve ser sempre tomada após a consulta e avaliação dum médico. As 6 semanas normalmente aconselhadas são o tempo de recuperação do parto para evitar possíveis infecções. Se a mulher se sente recuperada e já estiver cicatrizada a incisão realizada no parto, à partida não haverá qualquer problema, Se sentir dor ou desconforto deverá interromper o coito e consultar o seu médico.
dr rui,tive minha filha 3 semanas,ja posso ter relaçoes com meu marido?porque os medicos dizem depois de 6 semans depois 1 consulta,mas nos temos vontade de o fazer mas estamos com receio pela saude dos 2 principalmente minha claro…que aconselha…
boa noite Rui,td bem?tenho 26 anos tive minha com 24,tenho cinco anos de casada e a trez tive uma vida normal,a exatamente dois anos depois que tive minha filha minha vida mudou,nao sinto mais vontade de fazer sexo.Quando o meu marido me procuro eu sempre dou um jeito de escapar e isso é muito desconfortante tanto pra mim quanto pra ele.As vesez chego a quase um ano sem fazer nada.o que devo fazer eu quero ser uma pessoa normal.obrigada pela atenção.alana
Alana leia com atenção o artigo e as respostas aos comentários, pois já abordei várias vezes essa questão aqui e as possíveis formas de proceder.
olá, tenho 33 anos, tenho 2 filhos, um de 3 anos e outra de 4 meses,
Não sei o que acontece comigo, pois mesmo antes de termos nossos filhos, nunca tive muita vontade de sexo, não sei como explicar exatamente o que acontece, meu marido é muito carinhoso, mais eu não consigo ser como ele, as vezes acho que tenho algum problema.
Amo meu marido, sou feliz, minha família é feliz….
Será que exite algum remédio pra aumentar o desejo sexual?
Ana Paula existem diversos factores que podem concorrer para a sua falta de desejo, quer a nível consciente como inconsciente, relacionados com a sua história individual bem como com a história da relação. Deverá consultar um psicoterapeuta ou terapeuta sexual para a ajudar, não existem remédios para aumentar o desejo sexual nas mulheres e mesmo nos homens, o famosa pílula azul (viagra e outros semelhantes) não substituem a multiplicidade de factores que interferem na construção do desejo e na resposta sexual.
Oi..Tenho uma filha de 3 meses, meu parto foi cesariana e tive relações com meu marido após 30 dias, usamos camisinha, mas até agora minha menstruação não veio.. Posso estar grávida?
Renata se usaram preservativo é evidente que não pode estar grávida já que o preservativo é um método anticoncepcional completamente seguro desde que não se rompa claro 🙂 a não ser que tenham tido outras relações em que o seu marido ejaculou dentro de si, sem a entrada de esperma na vagina não poderá haver fecundação do óvulo, ou seja não poderá engravidar. A sua menstruação poderá estar atrasada devido a ainda não ter retomado o ciclo menstrual, especialmente se estiver a amamentar a sua filha. Consulte o seu ginecologista para a poder aconselhar de forma mais apropriada.
Boa noite. Eu tenho 29 anos e tenho um filho de sete anos e agora uma bebé de sete meses, o último parto foi muito mau, onde rasguei toda na parte da frente, demorei muito para cicatrizar e tinha dores. Entretanto as dores passaram, mas nunca mais tive desejo sexual, nestes sete meses, houve sexo cerca de tres vezes, e sem grande satisfação da minha parte. Mesmo utilizando lubrificante artificial, parece que os preliminares nao funcionam, nao sinto nem um formigueirozinho, nem um arrepio, nada! Estar tocando na parte sexual é igual a tocar num braço, não sinto nada. às vezes penso que perdi o prazer, tal como acontece com as mulheres circuncisadas, o que devo fazer???
Marina deverá consultar um terapeuta sexual para a ajudar a recuperar o desejo pois apresenta sintomas duma inibição muito severa do desejo que requerem uma intervenção terapêutica apropriada. Não esmoreça porque existem técnicas que a poderão ajudar nesta situação e recuperar a vida sexual com o seu marido.
Olá Rui, perdi um bebê em um aborto espontaneo a 3 semanas, o médico me disse que após encerrar o sangramento poderia voltar a minha vida sexual normalmente, porem não consigo ter orgasmos. Sempre eu e meu marido sempre fomos ativos em relação a sexo, e sempre nos demos muito bem na cama, mas não consigo mais ser como antes, será psicológico, ou pode ser algo fisiologico, uma vez que tive que ser submetida a uma curetagem por conta do aborton retido.
Priscila não sei responder à sua questão, deverá consultar um médico ou especialista em sexologia para a avaliar a questão fisiológica. Do ponto de vista psicológico a interrupção voluntária da gravidez é normalmente bastante traumatizante para a mulher e mesmo para o casal, sendo necessário algum tempo para a recuperação desta situação quer a nível individual como relacional. A recuperação psicológica depende da forma como foi encarada a interrupção, qual o significado atribuído a este acto, por exemplo se existe algo tipo de culpabilidade da parte da sua parte, se alterou a forma como vê o seu companheiro, qual a papel deste no processo de decisão para realizar o aborto e muitos outros factores que poderão estar relacionados com a maternidade e a culpabilidade consciente ou inconsciente.
Ola… tenho 22 anos e meu filho já esta com 3 meses e desde então não consegui mais ter relações sexuais com o meu marido.. não sinto prazer na verdade sinto muita dor e desconforto ..tornando impossível ter uma relação sexual..antes da gravides e durante a gravides tudo ia bem ..mas agora o nosso relacionamento esta ruim..ele insiste na relação sexual eu até quero por conta dele mas a dor não deixa..já tentamos com lubrificante mas também não deu certo.tive um parto muito difícil e doloroso quase 24 horas de trabalho de parto e estou tomando anticoncepcional o que faz com que eu não tenha menstruação..o que devo fazer ?? me ajuda!
obrigado
Cynthia deverá consultar o seu médico para fazer uma avaliação da sua situação, mas se está ou esteve recentemente a amamentar o seu filho é natural não ter lubrificação o que poderá provocar a dificuldade e dor na penetração bem como a falta de desejo devido à diminuição de testosterona provocada pela produção da prolactina , hormona produzida durante a amamentação.
Boa Tarde,
Tenho 30anos, estou grávida de 4,5 meses e tenho uma vida sexual activa e muito satisfatória com o meu marido, aliás sempre tivemos nos últimos 6 anos.
Tenho lido bastantes coisas sobre a diminuição do desejo sexual por parte da mulher e demora na retoma da actividade sexual no pós parto. Gostaria de saber se há algum tipo de prevenção aconselhada para minimizar a possibilidade destes acontecimentos que parecem ser tão comuns.
Fico à espera da sua resposta.
Muito Obrigada
Rita a prevenção nestas situações é manter uma relação autêntica e aberta com o seu marido no sentido de partilhar o que vai sentindo ao longo do tempo e estar receptiva ao que este tem para lhe dizer. Se houver esta partilha, mesmo nos casos em que a mulher possa naturalmente sentir menos desejo após o parto, especialmente se amamentar a criança, poderá encontrar a compreensão e apoio do seu marido. Quando existe uma boa intimidade no casal baseada na partilha e apoio mútuo os problemas da sexualidade podem ser ultrapassados com maior facilidade já que ambas as pessoas se sentirão motivadas a encontrar as respostas adequadas para os vários momentos da relação. Por vezes os casais não sentem que a diminuição do desejo possa ser um problema mas apenas uma fase transitória da relação. por outro lado, convêm estar atento às necessidades do outro e não esquecer a relação com o marido quando nasce uma criança.
muito legal e interessante